Governo quer proibir que pais postem fotos dos filhos nas redes sociais

Há quem encha a internet de fotos dos filhos e aqueles que preferem evitar tamanho exposição. No entanto, não postar imagens dos filhos nas redes sociais pode passar a ser regra em um país com uma possível nova determinação do governo.

Na França, o governo quer proibir que pais compartilhem fotos de seus filhos. O país acredita que a prática possui uma série de riscos. Siga na leitura para entender a situação.

É bastante comum que pais desejem ter registros do crescimento de seus filhos. Imagens dos primeiros dentes, da introdução alimentar, primeiros passos, início da escola, guardar o momento em fotos pode não parecer algo errado ou que deva ser proibido. Apesar disso, com o advento da internet, as imagens deixaram de ficar apenas em álbuns físicos ou na galeria do celular. Agora elas estão nas redes sociais.

Hoje em dia, as coisas podem ser compartilhadas instantaneamente. É comum. Mas as opiniões referentes à prática não costumam ser unânimes. Isso porque, muitas pessoas acreditam que a exposição pode gerar riscos futuros.

Na França, um projeto de lei considera a proibição, em caso de divergência entre os pais, para impedir que imagens sejam postadas nas redes sociais sem um consenso. A ideia é diminuir a exposição excessiva de menores.

Além disso, o projeto visa impedir a exploração da imagem de crianças nas plataformas online. De acordo com o texto, caso o menor quando crescer queira a retirada dos conteúdos das redes sociais, ele pode solicitar. Por enquanto, o documento ainda não foi aprovado, mas caso seja, a França será o primeiro país no mundo com uma lei do tipo.

Exposição sem consentimento

A ideia de direito à imagem e do consentimento, que não existe, pode gerar, no menor, o desconforto, destaca Sophie Pohle, consultora de educação em mídia do Fundo Alemão para Crianças em Berlim. Pohle cita, ainda, problemas como bullying ou até mesmo consequências mais tardias como o processo de seleção de emprego – e a possível existência de fotos prejudiciais à carreira da pessoa na internet.

Segundo os dados compartilhados pela ativista dos direitos infantis Anne Longfield, em 2018, aos 13 anos, uma criança já tem, em média, 1.300 fotos suas na internet.

Existem ainda discussões referentes ao uso da foto de crianças para fins publicitários. Na era dos influenciadores digitais, a comercialização pode se iniciar com a imagem do ultrassom e o teste de gravidez positivo de uma marca.

Outro ponto destacado por quem defende que pais não postem os filhos nas redes sociais são as informações como horários, escola, endereço, nome completo e data de nascimento que podem ser utilizadas por pessoas mal intencionadas.

 

Fonte: SEU CRÉDITO DIGITAL

 

Siga nas redes:
Instagram: jornalimprensaregionalregoeste
Site: jimprensaregional.com.br
Facebook:
https://www.facebook.com/pg/jimprensaregio

 

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado.Os campos obrigatórios são marcados *

*

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.