Polícia investiga envenenamento de 40 cães no Rio de Janeiro. Foto: Lum3n via Pexels
Polícia investiga envenenamento de 40 cães no Rio de Janeiro. Foto: Lum3n via Pexels

Polícia investiga envenenamento de pelo menos 40 cães no RJ

Uma série de casos de envenenamento de cães de moradores do Condomínio Jardim Oceânico, que resultou na morte de pelo menos sete deles, está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A Polícia acredita que o herbicida glifosato, amplamente utilizado em jardinagem, seja o causador da intoxicação de pelo menos 40 cães.

Foto: Lum3n via Pexels

Três tutores dos cães foram à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para registrar o falecimento dos seus animais. Um quarto caso foi reportado online.

Durante os depoimentos, foi levantada a suspeita de que o herbicida estaria sendo usada indevidamente por funcionários de condomínios locais para controlar o crescimento de ervas daninhas.

Opinião dos especialistas sobre o risco do glifosato

Utilizado desde 1970, o glifosato é conhecido por sua eficácia no combate às ervas daninhas. No entanto, sua segurança é contestada quando se trata da exposição animal.

A veterinária Jéssica Monteiro, que atendeu um dos cães intoxicados, destaca os perigos severos do produto.

Segundo ela, o glifosato é extremamente erosivo, podendo levar à morte por causar úlceras, vômitos, diarreias sangrentas e até convulsões.

Diante da gravidade dos eventos, a polícia está intensificando as investigações.

Estão sendo convocados para depoimento funcionários do condomínio e está sendo feita uma análise detalhada das imagens de câmeras de segurança do bairro.

Além disso, uma operação da Comlurb focada na limpeza de produtos químicos nas ruas já foi realizada, visando mitigar qualquer possível risco adicional.

Precauções que podem ser tomadas para proteger os cães de envenenamento

A tutora Izabela Junqueira, que teve seu bulldog francês gravemente intoxicado, já havia alertado sobre os perigos dos produtos químicos nos espaços comuns do condomínio.

É fundamental que síndicos e responsáveis por áreas comuns estejam cientes dos produtos utilizados e optem por alternativas seguras para a fauna local.

A Anvisa determina que o uso do glifosato seja feito com uma diluição máxima de 1%, uma norma que deve ser estritamente seguida para evitar consequências fatais.

  • Verificar a composição de produtos utilizados em áreas comuns.
  • Optar por métodos mecânicos de controle de ervas, como a remoção manual.
  • Informar e educar moradores sobre os riscos de produtos químicos.
  • Realizar treinamentos periódicos para funcionários sobre uso seguro de químicos.
  • Estabelecer uma comunicação eficiente entre moradores e gestão de condomínios para reportar qualquer irregularidade.

A exposição a produtos químicos é um tema de segurança pública que abrange tanto humanos quanto animais.

É crucial que tragédias como essas sejam investigadas com rigor e que medidas preventivas sejam implementadas para garantir a segurança e o bem-estar de todos os membros da comunidade.

 

Fonte: Redação O Antagonista

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