O Centro de Atenção ao Transtorno do Espectro Autista (CATEA) Dr. José Muniz Júnior completa um ano de funcionamento, marcando avanços significativos no suporte e tratamento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Desde a inauguração, em 26 de março, o órgão já atendeu cerca de 260 indivíduos, oferecendo um serviço multidisciplinar essencial para o desenvolvimento e para a inclusão social.
No momento, o CATEA assiste 80 crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, proporcionando sessões semanais com a equipe multidisciplinar. Além destes, outros 40 pacientes ainda passam por avalição médica para análise mais específica de diagnóstico. A equipe profissional é composta por psicólogo, psicopedagogo, terapeuta ocupacional, educador social, fisioterapeuta e assistente social, que garantem um tratamento abrangente e especializado para cada paciente.
A coordenadora de Saúde Mental do CATEA, Jane Papa, contou que, apesar das dificuldades do primeiro ano de trabalho, o principal objetivo foi atingido.
“Conseguimos proporcionar um ambiente acolhedor, seguro e de lazer para todos os nossos pacientes. E, dentro deste contexto, pudemos realizar as avaliações médicas necessárias nas crianças e adolescentes que foram atendidas nesse período”, disse.
Ela comentou que um dos serviços é a orientação parental, que oferece suporte e informações para os pais enquanto seus filhos estão em atendimento.
“Este aspecto é crucial, pois envolve diretamente as famílias no processo terapêutico, promovendo uma maior compreensão e apoio dentro do ambiente familiar”, falou.
Atendimento
O processo de atendimento no CATEA começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde o paciente passa por uma triagem inicial. Se indicado, é direcionado para o órgão, no qual a equipe entra em contato para agendar a primeira avaliação.
“Após a primeira consulta, um plano de tratamento é elaborado com base nas necessidades específicas de cada paciente, o que pode exigir várias sessões para alcançar um diagnóstico e, principalmente, os objetivos terapêuticos”, explicou.
“O CATEA de Mogi Guaçu foi totalmente preparado para atender e acolher as pessoas com autismo. O sucesso deste trabalho é a conquista de uma equipe engajada e, que, com certeza, continuará realizando muito mais para trazer sempre melhor qualidade de vida para os pacientes e suas famílias”, finalizou.
CATEA Mogi Guaçu
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