Avanços na inclusão marcam a festa dos 12 anos da SDPD de Barueri

A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD) no dia 18 de agosto completou 12 anos e a celebração foi marcada com apresentações emocionantes e o anúncio de novos avanços em prol da inclusão em Barueri.

“Tivemos grandes conquistas nesses últimos anos. Em 2017 a SDPD tinha cerca de cinco mil cadastrados, hoje já são quase 14 mil pessoas atendidas. Conquistamos títulos internacionais, o nosso próprio Centro de Equoterapia, assim como damos visibilidade ao esporte inclusivo, dentre outros avanços que melhoram a vida da pessoa com deficiência”, disse o secretário da SDPD, Carlos Roberto da Silva (prof. Carlinhos).

O jovem Júlio Cesar Pereira de Souza, 11 anos, foi a atração que recepcionou o público da festa ao tocar flauta doce ao lado de seu pai. O garoto, que tem TEA (Transtorno do Espectro Autista), tocou melodias de Zé Ramalho e Alceu Valença.

Esporte mais inclusivo do mundo

A festa abriu com uma demonstração da bocha paralímpica pela equipe IBP (Instituto Barueri Paralímpico), que conta com total apoio e engajamento da SDPD. A equipe de bocha paralímpica de Barueri é destaque regional.

Cultura brasileira

A dança carimbó das usuárias do Centro-Dia (Programa voltado para pessoa com deficiência adulta) deu ritmo para a festa. Na apresentação, as meninas que coreografaram a dança típica do Pará mostraram que arte e cultura são poderosas ferramentas de transformação e inclusão.

Trio de cordas

A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semurb), uma das grandes parceiras da SDPD na causa da pessoa com deficiência, desta vez participou de forma musical com apresentação do Trio de Cordas.

 Cantando com as mãos

Os alunos da Oficina de Libras deram um show ao cantar em Libras a música “Fácil”, do Jota Quest, fazendo alusão de que todos podem, sim, aprender Libras.

“O curso é maravilhoso, nunca achei que me apaixonaria tanto por Libras, foi uma superação me apresentar hoje, mas valeu muito a pena”, conta Marcia Santina, que quis aprender Libras para se comunicar com o filho com deficiência auditiva.

Central de Libras

Na ocasião, foi anunciada a implantação oficial da plataforma on-line da Central de Libras na cidade (ICOM Libras) e a munícipe Adna Trevisan, que tem deficiência auditiva, testou o novo recurso.

“As barreiras da comunicação são muito difíceis. É muito necessário ser entendida. Tenho muita dificuldade de me comunicar na universidade, por exemplo. Essa ferramenta é muito boa. Antigamente a comunidade surda não tinha esse tipo de acessibilidade e agora tem. Muito obrigada pela acessibilidade”, disse a estudante.

Como funciona

Um aplicativo disponível para download em QR Code (“Código de Resposta Rápida”) foi distribuído em 200 pontos da cidade, como escolas, prontos-socorros, entre outros locais.

Quando uma pessoa surda precisar de algum serviço da Prefeitura, como atendimento médico, poderá acessar o QR Code fixado no local, baixar o App da Central de Libras Icom e aguardar ser atendido por um intérprete de Libras. O serviço é 24 horas e não precisa usar os seus dados móveis. A cidade é inteligente e possui conexão gratuita de wi-fi.

 

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