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Uma das ações da atual guerra entre o grupo terrorista Hamas e Israel que tornam o confronto mais complexo é que, pela primeira vez, o Hamas capturou um grande número de pessoas em Israel para manter como reféns na Faixa de Gaza como reféns.
A guerra começou no sábado (7) com um ataque-surpresa a Israel. Partindo da Faixa de Gaza, o Hamas atacou cidades, comunidades rurais e uma festa rave em território israelense. Israel declarou guerra já no sábado.
Foi nesse primeiro momento do conflito que os combatentes palestinos captaram pessoas em Israel e as fizeram reféns. Entre eles, estão cidadãos do Brasil e de outras nacionalidades como a Argentina, a França, a Alemanha e a Ucrânia, segundo o Ministério da Defesa de Israel.
Na segunda-feira (9), após Israel bombardear a Faixa de Gaza, um porta-voz do Hamas afirmou que iria executar um refém israelense para cada edifício palestino bombardeado sem aviso.
As informações sobre os reféns ainda não são precisas.
O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou que são “entre 100 e 150” pessoas que foram levadas para Gaza.
Nesta terça-feira, o porta-voz do exército de Israel Daniel Hagari disse que as famílias de 50 reféns foram notificadas.
Veja abaixo o que se sabe das pessoas que foram sequestradas pelo Hamas
O exército de Israel afirma que sabe quais são as identidades deles. Essa informação, no entanto, não foi tornada pública.
As autoridades não falam nem mesmo o número exato de pessoas que foram sequestradas. De acordo com as declarações de representantes do exército, sabe-se que há pessoas idosas e crianças entre os reféns, e que a maioria deles foi capturada no sábado (7) pela manhã, o primeiro dia da guerra.
De acordo com uma reportagem do “New York Times”, as pessoas sequestradas foram retiradas das comunidades israelenses próximas da Faixa de Gaza, da festa rave que acontecia quando começou a guerra e também de grupos de pacifistas que vivem perto da fronteira com o território palestino.
Deve haver pessoas de outras nacionalidades, além da israelense, entre os sequestrado – o presidente Joe Biden, dos EUA, disse que é provável que haja cidadãos americanos que foram levados para Gaza; autoridades da França e do México também disseram que têm cidadãos entre os reféns.
O Hamas, evidentemente, não afirmou onde os reféns estão, mas um porta-voz do grupo, Abu Obeida, disse que os sequestrados foram levados para locais seguros e para os “túneis da resistência” (sabe-se que o Hamas usa túneis que eles mesmos constroem nos territórios palestinos).
O general aposentado Gal Hirsch foi nomeado o coordenador israelense dos reféns.
O exército e a polícia abriram um centro para as famílias registrarem seus parentes desaparecidos.
Confrontos em Israel e nos Territórios Palestinos
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Entenda a guerra entre o Hamas e Israel
▶️ Como começou o conflito entre o Hamas e Israel? A mais recente disputa na região começou em 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque-surpresa contra Israel. Essa foi a mais violenta ação contra o território israelense dos últimos 50 anos. Os serviços de inteligência do país não conseguiram antecipar que uma ofensiva dessa magnitude estava sendo preparada.
▶️ O que é o Hamas? O grupo terrorista é uma das maiores organizações islâmicas dos territórios palestinos e, desde 2007, controla a Faixa de Gaza. O Hamas é considerado um grupo terrorista por países como os Estados Unidos e o Reino Unido. Veja o vídeo abaixo para saber mais sobre o grupo.
▶️ Como foi o ataque? As ações se concentraram perto da fronteira da Faixa Gaza, de onde Hamas lançou lançados 5 mil foguetes. Por terra, ar e mar, com motos e parapentes, homens armados invadiram o território israelense pelo sul do país. Houve relatos de que os invasores atiraram em pessoas que estavam nas ruas e sequestraram dezenas de israelenses (incluindo mulheres e crianças), levados como reféns para Gaza.
▶️ Como foi a resposta de Israel? Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense iniciou uma retaliação. “Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, logo após o ataque. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.” Ainda em 7 de outubro, Israel lançou bombas em direção à Faixa de Gaza.
Fonte: G1
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