Entidades que representam delegados do DF defendem responsabilização de extremistas

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Distrito Federal (Sindepo-DF) e a Associação dos Delegados de Polícia do Distrito Federal (Adepol-DF) repudiaram os ataques contra as sedes dos três poderes, em Brasília, ocorridos no domingo (8). As entidades classificaram os episódios como crimes contra as instituições democráticas.

O sindicato e a associação afirmaram que as responsabilidades serão devidamente apuradas. “Entendemos que as manifestações políticas pacíficas fazem parte da democracia, entretanto não podemos tolerar os atos de vandalismo que ocasionaram a destruição do patrimônio público. Os crimes praticados serão devidamente apurados e seus responsáveis responderão conforme determina a lei penal”, diz a nota conjunta publicada.

O texto ressalta que é de responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal apurar as infrações à legislação sem distinção por convicção política.

“A Polícia Civil do Distrito Federal é uma polícia de Estado e não de governo, dirigida por delegados de polícia de carreira, tendo o dever constitucional de apurar as infrações penais, independentemente da convicção política de quem quer que seja”, destaca o comunicado.

As entidades representativas dos delegados do DF também destacam que todo o efetivo da Polícia Civil foi colocado de prontidão e que as investigações começaram de imediato. “Temos certeza e a firme convicção que as condutas criminosas não ficarão sem resposta por parte da Polícia Civil do DF, que não mediu esforços, nesse dia sombrio, para colocar todo o seu efetivo de delegados e de policiais civis nas ruas de Brasília e dar imediato início às investigações, com o objetivo de realizar a prisão de todos aqueles que desrespeitaram o Estado democrático de direito.”

Milhares de extremistas seguiram até a Esplanada dos Ministérios na noite de domingo (8) e depredaram o prédio do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). Até a publicação desta reportagem, 1.500 pessoas já haviam sido detidas por suspeita de envolvimento nos ataques, motivados por descontentamento com o resultado das eleições presidenciais do ano passado.

 

 

Fonte: R7

 

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