Corrida de São Silveira de Barueri tem tradição, disputa e muitas amizades

A Corrida de São Silveira é um orgulho para Barueri em razão de atrair atletas e cidadãos da região em busca de condicionamento físico e também de reunir amigos e familiares. Eles formam grupos nas redes sociais, integram-se cada vez mais e estão sempre trocando informações, além de participar de provas semelhantes no Brasil e até no exterior.

Há lugares para todos na São Silveira: alguns fazem dela um laboratório para participar da quase centenária Corrida Internacional de São Silvestre, que por sinal teve em 2022 mais uma vez uma atleta formada em Barueri como melhor brasileira na prova: Jenifer do Nascimento Silva (quarta colocada).

O grupo dos caminhantes é o mais inclusivo de todos: as 500 vagas para um percurso de 4.000 metros se esgotam em poucos minutos. Há idosos, pessoas com deficiência, gestantes e mamães com seus carrinhos de bebê.

Mas a corrida mais famosa do Município acumula um histórico de encontros entre amigos. Tudo começou em 1975, quando dois funcionários do Depósito de Material de Construção Manolo fizeram uma aposta de correr da Estação de trem Jardim Silveira até a Praça da Figueira, em Jandira.

Alguns moradores gostaram da ideia e pediram para que houvesse uma nova prova menos de uma semana depois. Como estava próximo ao dia 31 de dezembro, quando ocorria a Corrida de São Silvestre, batizaram-na com o nome do bairro (Jardim Silveira), inspirados na semelhança sonora.

Hoje muitos grupos de corridas e famílias inteiras de vários municípios da região fazem questão de participar da prova, que mais do que uma competição, se tornou um ponto de encontro. A Prefeitura de Barueri já fez várias reformulações na Corrida, que contempla não só os atletas profissionais nacionais e estrangeiros, mas também crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Dupla sênior
Na edição da São Silveira de 2022, o locutor oficial da Corrida anunciou dois veteranos participantes acompanhados de filhos e filhas. Um deles é Antônio Pio de Oliveira, tapeceiro aposentado e morador de Itapevi. “É a quinta vez que participo da São Silveira, mas lá no meu bairro eu corro quase todos os dias”, orgulha-se. O outro é Estevam Isidoro dos Santos, morador do Parque dos Camargos há 27 anos, e que correu pela segunda vez. Ambos nasceram em 1940.

Pai e filho 1
João Rodrigues Taciba da Silva, 70 anos, é baiano e morador de Carapicuíba. Ele é profissional de segurança aposentado e estava acompanhado do filho Cleiton Almeida da Silva, de 37. “Sou atleta há 25 anos. É a 13ª vez que corro a São Silveira. Minha melhor prova foi quando o percurso era de 15 km. Cheguei em 3º lugar”, comemora.

Pai e filho 2
Temístocles Nascimento Lima, de 77 anos, é baiano e mora no Engenho Novo desde 1985. Ele veio caminhar acompanhado de seu filho Natanael Cintra Lima, de 42 anos, frequentador das oficinas de música da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD). “A gente não pode desperdiçar uma oportunidade dessas para compartilhar com quem a gente ama”, ensina.

 

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