Saiba tudo sobre os destaques e como assistir a 46º Mostra Internacional de Cinema em SP

Depois de dois anos em formato apenas on-line por conta do isolamento provocado pela pandemia da Covid-19, a tradicional Mostra Internacional de Cinema de São Paulo volta em sua para a 46ª edição. O evento começa na quinta-feira (20) e vai até 2 de novembro.

Durante esse período, 223 produções de 60 países serão exibidos em salas de cinema e espaços abertos da capital paulista. As plataformas Sesc Digital e Spcine Play vão dar acesso gratuito a alguns títulos selecionados pela curadoria do evento.

vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes“Triângulo de Tristeza”, de Ruben Östlund, será o responsável pela abertura do evento nesta quarta-feira (19), na Cinemateca Brasileira.

Entre os destaques da Mostra, estão: “Bardo – Falsa Crônica de Algumas Verdades”, de Alejandro Iñarritu; “Sem Ursos”, de Jafar Panahi; “Conto de Fadas”, de Alexander Sokurov; “Pacifiction”, de Albert Serra; “One Fine Morning”, de Mia Hansen Løve; “Os Anos Super 8”, de David Ernaux-Briot e Arnnie Earnaux (ganhadora do Nobel de Literatura); e as séries “The Kingdom Exodus”, de Lars Von Trier e “Noite Exterior”, de Marco Bellocchio.

Das produções exibidas no Festival de Cannes, o vencedor do Prêmio do Juri, “As Oito Montanhas”, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, e o vencedor do Grande Prêmio da Semana da Crítica “La Jauría”, de Andrés Ramírez Pulido, estão entre os destaque do evento.

Filmes exibidos no Festival de Veneza também estarão na Mostra, como “Lobo e Cão”, da portuguesa Claudia Varejão; “Nezouh”, de Soudade Kaadan; “Blanquita”, de Fernando Guzzoni, e mais.

A seleção de títulos também traz 13 obras já indicadas por seus respectivos países para concorrer a uma vaga ao Oscar de Melhor Filme Internacional deste ano: da Costa Rica, “Domingo e a Neblina”, de Ariel Escalante; da Alemanha, “Nada De Novo No Front”, de Edward Berger; da Islândia, “Belas Criaturas”, Guðmundur Arnar Guðmundsson; do Irã, “Terceira Guerra Mundial”, de Houman Seyyedi; do Japão, “Plano 75”, da diretora Chie Hayakawa; da Lituânia, “Peregrinos”, de Laurynas Bareiša; do Paquistão, “Joyland”, de Saim Sadiq; da Palestina, “Febre do Mediterrâneo”, de Maha Haj; de Portugal, “Alma Viva”, de Cristèle Alves Meira; da Espanha, “Alcarràs”, de Carla Simón; da Suécia, “Boy from Heaven”, de Tarik Saleh; da Suíça, “Um Pedaço do Céu”, de Michael Koch; e, pelo México, “Bardo – Falsa Crônica de Algumas Verdades”, de Alejandro G. Iñárritu.

Cerca de 61 filmes brasileiros integram a seleção da Mostra Brasil. Os longas estão divididos nas seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional. As produções e coproduções brasileiras desta edição são inéditas no circuito comercial, finalizadas entre 2021 e 2022, com exceção dos títulos restaurados.

A 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema prestará uma homenagem a Jean-Luc Godard, que morreu em setembro aos 91 anos, com uma apresentação especial do documentário “Até Sexta, Robinson”, de Mitra Farahani, que condensa um diálogo de 29 semanas entre o diretor franco-suíço e o cineasta e escritor iraniano Ebrahim Golestam.

Ingressos

Os ingressos podem ser adquiridos pelo próprio aplicativo da 46ª Mostra, disponível em iOS e Android, ou pelo site velox.

Entre as opções de compra, estão: credenciais permanente integral (todos os dias e qualquer horário), por R$ 600; permanente especial (para sessões de segunda a sexta-feira até às 17h55), por R$ 150; pacotes com 40 ingressos, por R$ 410, ou 20 ingressos, por R$ 250; além de ingressos avulsos, disponíveis para compra 4 dias antes de cada sessão.

Nas segundas, terças, quartas e quintas, os ingressos avulsos custam R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia-entrada), e nas sextas, sábados e domingos os valores são R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). No dia da sessão, uma pequena cota estará disponível para compra diretamente na bilheteria do cinema.

Todos os anos a Mostra Internacional de Cinema convida um artista ou cineasta para fazer a arte do pôster do ano. Nesta edição, a arte, intitulada “Volte a Sonhar”, é assinada pelo muralista brasileiro Eduardo Kobra.

A imagem da garota tendo a cidade de São Paulo no horizonte e em conexão com a imagem do filme “A Viagem à Lua”, de Georges Méliès, realizado há 120 anos, simboliza que o cinema pode abrir horizontes em lugares inimagináveis e nos levar ao universo dos sonhos, onde diferentes perspectivas se abrem para a fantasia e a criatividade.

 

Fonte: CNN Brasil

 

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