O homem acusado de assassinar um empresário francês a marteladas foi preso nesta quinta-feira (22) por policiais civis em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O crime cometido por Thiago Mariano dos Santos aconteceu no dia 28 de agosto desse ano, de acordo com as investigações.
As investigações apontaram que Alessandro usava uma identidade falsa e se passava por engenheiro para se aproximar de potenciais vítimas usando anúncios falsos em plataformas digitais e oferecer serviços de reforma e construção. Assim, ele se aproximou do francês.
O suspeito de ser o mandante do crime é apontado como chefe do bando. Ele se apresentava como responsável por uma empresa de construção civil, de nome “Athus – Construindo Sonhos”, e usava o registro profissional de um engenheiro de São Paulo.
Segundo a polícia, a vítima tinha acordado um serviço com Alessandro no valor de R$ 180 mil e chegou a pagar R$ 60 mil de forma adiantada, mas o serviço não estava sendo prestado.
O francês ainda foi alertado sobre a chance de estar caindo em um golpe por um empreiteiro que trabalhava numa empresa de arquitetura, que observou que Alessandro e os pedreiros não sabiam informações técnicas e nem realizar tarefas simples do ramo de construção.
Com isso, Jean-Claude Maurice tentou ir até a casa do falso engenheiro para tentar reaver o dinheiro, mas não conseguiu. Diante disso, ele decidiu acionar o golpista judicialmente. Ao começar a ser cobrado, Alessandro planejou a morte do europeu e começou a aliciar possíveis participantes para o crime, que a DH classificou como um “plano macabro”.
O homem preso hoje foi um dos escolhidos para o assassinato. Os investigadores também apuram se outro homem também participou do crime. Os bandidos foram até a casa do francês, roubaram bens dele como celular, notebook e videogame, e depois o mataram com “extrema violência”. O laudo de necropsia demonstrou que os meios empregados, como o martelo, levaram à vítima a intenso sofrimento físico.
Os dois ainda venderam os bens de Rodolphe depois do crime. Por conta da gravidada do caso, a Polícia Francesa, através do Consulado da França no Brasil iniciou uma investigação paralela de cunho internacional e também expediu mandados de prisões internacionais para os autores.
Alessandro já é conhecido pela polícia por ter sido condenado a dez anos de prisão por torturar o enteado de um ano de idade.
Fonte: Band Uol
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