PF prende major da PM suspeito de envolvimento em atos de 8 de janeiro

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (23) o major Flávio Silvestre de Alencar, da Polícia Militar do Distrito Federal, suspeito de envolvimento nos atos anti-democráticos contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Ele era o comandante da PM naquele dia. Alencar já havia sido preso na 5ª fase da operação.

Nesta 12ª fase da Operação Lesa Pátria, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a PF, o objetivo é identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os atos, que resultaram em “violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições”.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou, em nota, a PF.

A Operação Lesa Pátria segue em curso, com atualizações periódicas sobre o número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

Julgamento de mais 131

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta terça-feira (23) o julgamento de mais 131 envolvidos nos atos anti-democráticos de 8 de janeiro, em Brasília. É o sexto grupo de investigados, totalizando 1.176 das 1,3 mil denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O julgamento ocorre no plenário virtual, modalidade na qual os ministros depositam os votos no sistema eletrônico do STF e não há deliberação presencial. A votação vai até 29 de maio.

Se a maioria dos ministros aceitar as denúncias, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Eles deverão responder por incitação ao crime e associação criminosa. O grupo é formado por acusados de atuarem como autores e instigadores dos atos.

O julgamento das primeiras denúncias começou no mês passado. Até o momento, a Corte tornou réus 1.045 investigados.

 

Fonte: Band UOL

 

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