Palestra em Barueri trata da prevenção, rastreio e sinais do câncer de mama

Prevenção, rastreamento (ou detecção precoce) e atenção aos sinais. Esses três pontos foram destacados na palestra “Câncer de mama: prevenção e sinais de alerta”, que aconteceu no Centro de Especialidades Luiz Maria Barletta, ministrada pela mastologista Anna Camilla Nascimento Caetano Lima Nunes.

Organizada pela Coordenadoria Técnica de Assistência Especializada da Secretaria de Saúde, a iniciativa faz parte da programação do Outubro Rosa e registrou a presença de 30 profissionais da área, como enfermeiros, técnicos em enfermagem, funcionários administrativos, entre outros. 

Betty Ford foi pioneira
Na primeira parte da palestra, o diretor técnico do Centro de Especialidades, Felipe Ribeiro Cardoso, apresentou um amplo painel histórico sobre a evolução dos cuidados com relação ao câncer de mama. O diretor contou como iniciaram as discussões sobre o tema, desde os anos 70 até hoje. Ele mencionou o trabalho pioneiro da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Betty Ford (casada com Gerald Ford), que em 1974, permitiu ser fotografada de roupão ao passar por uma mastectomia e deu visibilidade inicial à doença. Também apresentou a linha evolutiva das políticas públicas voltadas ao assunto no Brasil.

Já Anna Camilla apresentou dados sobre a incidência do câncer de mama no Brasil e no mundo. “A previsão é que haja cerca de 66.280 casos no Brasil e 2,3 milhões em todo o mundo”. Ela ressaltou que é a doença que mais vitima as mulheres, sendo que em 2018 faleceram 627 mil no mundo, sendo 18.295 no Brasil. 

Diminuição da incidência
A intenção com a difusão das informações sobre a doença é diminuir sua incidência junto à população, aumentando a conscientização e orientando sobre as práticas e cuidados. Entre as orientações para evitar o câncer de mama estão o combate ao sedentarismo, à obesidade, ao tabagismo e ao consumo exagerado de álcool. “Com tais cuidados, estima-se que se pode evitar de 25 a 30% dos casos”, disse.

Também foi chamada a atenção para o diagnóstico precoce, que contribui para o sucesso do tratamento quanto mais cedo for diagnosticado. “Quando se tem a descoberta cedo da doença as chances de cura são de 95%”. 

Em síntese, a intenção é conscientizar a população no sentido de fazer o autoexame, que pode sinalizar algum problema na mama. Já com o rastreamento, faz-se as mamografias para identificar eventuais casos – apesar de importante, o autoexame é insuficiente para detectar tumores menores de 1cm, por exemplo. E, por fim, detectada a presença da doença, promover os encaminhamentos adequados para o tratamento. 

A palestra será promovida novamente na quarta-feira, dia 19, também no Centro de Especialidades, a partir das 9h, para um novo grupo de colaboradores da rede municipal de saúde da cidade. 

Siga nas redes:
Instagram: jornalimprensaregionalregoeste
Site: jimprensaregional.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/pg/jimprensaregional

 

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado.Os campos obrigatórios são marcados *

*

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.