Mesmo após operação da CET, ‘flanelinhas’ voltam a utilizar caixotes para cobrar por vagas de Zona Azul no Centro de SP

Mesmo após a Prefeitura de São Paulo realizar uma operação contra a ação de flanelinhas que utilizam caixotes para reservar vagas e cobrar por Zona Azul em ruas do Centro da cidade, a prática voltou a ser realizada na tarde desta quinta-feira (18).

A operação foi na manhã desta quinta (18) com apoio da Polícia Militar e da CET no entorno do Mercado Municipal. Por volta de 12h, os flanelinhas estavam novamente com caixotes no local.

Como funciona o esquema?

  • Flanelinhas colocam caixotes em locais de vagas de Zona Azul, no Centro de SP.
  • Eles reservam as vagas para motoristas que pagam um valor para estacionar nos locais, irregularmente.
  • Para enganar a fiscalização, são colocados adesivos nas placas dos carros que ficam estacionados nas vagas de Zona Azul.
  • Quando o motorista acessa o aplicativo Zona Azul, a vaga aparece disponível, mas no local tem um veículo estacionado.
  • Vagas de Zona Azul são bloqueadas com caixotes e o valor cobrado é superior ao da tarifa

Nesta semana, a reportagem da TV Globo mostrou a ação dos guardadores irregulares em diversas ruas de grande movimentação de comércio.

O subprefeito da Sé, Coronel Álvaro Camilo, disse que não consegue manter o tempo todo o número de pessoas que participaram da operação, mas prometeu que outras ações serão realizadas no local. “Nós fomos lá com praticamente umas 20, 25 pessoas, mais uns 30 policiais. Não é possível deixar esse efetivo o tempo todo lá, mas vamos retornar à tarde, vamos retornar amanhã, a gente vai fazer constantemente até que isso seja desestimulado”, afirmou.

Reservar vagas para cobrar dos motoristas não é exclusividade do Centro. Na frente do Estádio do Pacaembu, na Praça Charles Muller, na Zona Oeste da capital, assim que a pessoa chega para estacionar já tem flanelinha no local.

No aplicativo da Zona Azul, caso o motorista decida estacionar por um período de 6 horas, seria cobrado R$ 12. Mas os flanelinhas, que atuam no local, cobram um preço maior por um período menor.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que a polícia intensificou as ações nas ruas do Centro da capital paulista, para inibir a intimidação praticada pelos flanelinhas.

Fonte: G1

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