Marrocos declara luto de 3 dias após terremoto e AirFrance pode oferecer voos adicionais

Até o fim da noite deste sábado (9), pelo menos 1.037 pessoas morreram e mais de 1.200 ficaram feridas em um forte terremoto que devastou o Marrocos na noite de sexta-feira (8), causando danos generalizados e pânico em Marrakech e várias outras cidades, de acordo com um relatório oficial do Ministério do Interior. O terremoto causou o desabamento de vários edifícios, principalmente nas províncias e municípios de al-Haouz, Taroudant, Chichaoua, Ouarzazate e Marrakech.

O governo do Marrocos decretou luto de três dias em todo o país. A Cruz Vermelha da região afirma que a resposta ao enorme terremoto de magnitude 7 na escala Richter pode durar anos, tamanha a destruição.

“Foi decidido um período de luto nacional de três dias, com as bandeiras de todos os edifícios públicos sendo hasteadas a meio mastro”, disse um comunicado de imprensa do palácio real publicado pela agência oficial MAP, após uma reunião presidida pelo rei Mohammed VI para examinar a situação após o terremoto.

A Air France anunciou em um comunicado à imprensa que todos os seus voos de e para todos os aeroportos marroquinos, Marrakech-Menara, Casablanca Mohammed-V e Rabat-Salé, estavam operando normalmente.

A companhia aérea divulgou que havia implementado medidas comerciais “permitindo que os clientes com uma reserva para uma viagem de ou para o Marrocos nos próximos dias modificassem ou adiassem sua viagem gratuitamente”. A empresa estuda, em conjunto com as autoridades francesas e marroquinas, a necessidade de organizar voos adicionais ou usar aeronaves maiores nos próximos dias, disse a empresa.

Solidariedade internacional

Na França, várias instituições de caridade lançaram no sábado um apelo por doações do público em geral para ajudar as vítimas do desastre no Marrocos, onde um terremoto matou mais de mil pessoas.

A Secours Populaire Français – uma organização francesa sem fins lucrativos que fornece todo tipo de assistência – anunciou em um comunicado à imprensa que liberaria € 50 mil (cerca de R$ 267 mil) de seu “fundo de emergência” para “ajudar as crianças e as famílias que perderam tudo”.

Além da emergência, “o apoio às pessoas mais vulneráveis” será necessariamente de “longo prazo”, enfatiza a associação, que está “lançando um apelo urgente por solidariedade e apoio financeiro às vítimas desse desastre”.

“Precisamos de recursos financeiros consideráveis” para ajudar o Marrocos, disse a secretária geral da associação, Henriette Steinberg, à BFM-TV.

Após o necessário enterro de emergência das vítimas falecidas, “para evitar epidemias”, “sistemas de abrigo devem ser implementados imediatamente”, especialmente para que as crianças possam retomar a escola e para que “as famílias possam se sentir apoiadas” e “a vida possa ser retomada”, insistiu ela.

 

Comoção no mundo afora

Líderes de vários países europeus e não somente enviaram ou publicaram mensagens de solidariedade e oferta de apoio ao país, que tem seu principal hospital de Marrakech sobrecarregado. Enquanto o centro regional de doação de sangue pede a mobilização da população.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, anfitrião da cúpula do G20 neste fim de semana em Nova Délhi, enviou suas condolências no sábado aos parentes das vítimas do terremoto. “Extremamente triste com a perda de vidas após o terremoto no Marrocos”, escreveu ele no X, acrescentando: “Neste momento trágico, meus pensamentos estão com o povo do Marrocos. Condolências para aqueles que perderam seus entes queridos”.

O presidente francês Emmanuel Macron oferece a ajuda da França às autoridades marroquinas. A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, expressou sua “solidariedade” ao “simpático Marrocos e ao povo marroquino” após o “terrível” terremoto que atingiu o país na noite de sexta-feira, matando várias centenas de pessoas.

 

Quero receber

O sismo foi sentido na capital Rabat, que fica a centenas de quilômetros de distância, e em cidades costeiras como Casablanca ou Essaouira, até mesmo no país vizinho, a Argélia, onde as autoridades descartaram danos ou vítimas. E mesmo a Argélia, que rompeu relações diplomáticas com Marrocos em 2021, durante uma crise entre os dois países, enviou uma mensagem de condolência “ao povo irmão”.

 

Fonte: (Com AFP)

 

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