O Madero, uma grande empresa alimentícia, está com dívidas altíssimas. A situação foi divulgada por relatórios da administração do grupo, de Junior Durski, revelando que a rede de restaurantes teve um prejuízo no ano passado e as dívidas alcançaram R$ 898,8 milhões.
Vale destacar, no entanto, que no balanço disponível sobre o ano fiscal de 2022, a companhia registrou um prejuízo de R$146 milhões. Além disso, há o peso dos juros sobre os financiamentos que somam aproximadamente R$200 milhões pagos no último ano.
Assim, com toda essa dívida, o Madero teve que tomar algumas medidas drásticas na empresa, como reduzir os investimentos em seus restaurantes de todo o Brasil. Sendo assim, ao longo da matéria você vai entender o motivo das dívidas e se há risco de falência.
Sobre a dívida do Madero
Diante desse cenário de dívidas, o Madero, em 2021, passou a reduzir os gastos na Cozinha Geral. Isso porque o investimento na área foi para R$ 34,9 milhões, uma queda significativa, já que em 2020 o investimento foi R$ 127,7 milhões.
No total, o Madero deve R$ 898 milhões, sendo R$ 85 milhões de curto prazo, isto é, com pagamento em 2023. Ademais, resta ainda R$ 904 milhões a serem pagos até 2028, R$ 90 milhões em caixa e aplicações financeiras.
Ou seja, se somados os gastos, a grande empresa alimentícia tem uma dívida bruta total de R$ 989 milhões. Os principais credores da rede são os seguintes bancos:
Apesar da situação ainda não se discute uma possível falência do grupo, já que o grupou informou à Bloomberg Línea, que “a geração de caixa, assim como eventual suporte financeiro de bancos ou capitalizações, serão as fontes que definirão a velocidade da expansão”.
Medidas implementadas para conter as dívidas
Pensando em minimizar as dívidas milionárias, o Madero diminuiu os investimentos nos seus 275 estabelecimentos.
Além disso, para não passar de um bilhão em dívidas e evitar problemas maiores com credores, a rede de restaurantes inaugurou apenas 20 unidades em 2022. Seguindo esse pensamento, o Madero abriu apenas uma nova unidade nos últimos três meses de 2022.
Fonte: SEU CRÉDITO DIGITAL
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