Ex-candidato a deputado federal, alvo de operação contra atos golpistas, é preso em Poços de Caldas, MG

O ex-candidato a deputado federal, Alexandre Augusto Souza Carmo (PSC) foi preso na manhã desta quinta-feira (2) em Poços de Caldas (MG). Alexandre é alvo da operação Lesa Pátria e estava foragido da Justiça.

Segundo a Polícia Militar, o setor de inteligência estava em busca dele desde 14 de fevereiro, quando foram expedidos um mandado de busca e apreensão e um de prisão. Na ocasião, um equipamento eletrônico e dois passaportes foram apreendidos, mas o alvo não foi localizado.

Nesta quinta-feira (2), o ex-candidato a deputado foi visto saindo de uma padaria na Praça Pedro Sanches, no Centro da cidade. Segundo a PM, o investigado foi abordado de forma tranquila. O celular dele também foi apreendido. Após a prisão, o homem foi levado para a Delegacia de Polícia.

Em outubro do ano passado, Alexandre foi filmado com uma arma de brinquedo em mãos como provocação a militantes de esquerda que promoviam uma caminhada na cidade. Ele também aparece em um vídeo gravado por um bolsonarista de Caldas (MG), que mostrou o trajeto de uma caravana que saiu de Poços de Caldas e foi para Brasília dias antes dos ataques de 8 de janeiro.

Seis moradores de Poços de Caldas seguem presos em Brasília, após terem suas prisões convertidas em preventivas e outras duas pessoas respondem ao processo em liberdade.

Ex-candidato a deputado federal é alvo de operação da PF em Poços de Caldas — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Ex-candidato a deputado federal é alvo de operação da PF em Poços de Caldas — Foto: Reprodução / Redes Sociais

g1 tenta contato com a defesa do ex-candidato.

Operação Lesa Pátria

 

A operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente, e os suspeitos de participação e financiamento nos atos golpistas em Brasília, em 8 de janeiro, são investigados por seis crimes:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado;
  • associação criminosa;
  • incitação ao crime;
  • destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

 

A qualificação dos crimes, porém, só deve ser feita ao fim das investigações, quando houver denúncia formal à Justiça pelo Ministério Público.

Fonte: G1

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