Entenda se seu pet também sente mais fome no frio

Além de desmistificar sobre a alimentação, médica-veterinária orienta sobre os principais cuidados com os animais no inverno.

No frio, a tendência é sentirmos mais fome. Isso acontece pois quando as temperaturas ficam mais baixas, há um aumento no gasto energético para que o corpo se mantenha aquecido, e como o organismo necessita de mais calorias para equilibrar a mudança de temperatura, fazemos esse ajuste por meio da alimentação.

Será que o mesmo acontece com os animais de estimação? Os pets também sentem mais fome no frio? Nesta época do ano, os tutores devem aumentar a quantidade diária de alimento oferecida aos seus animaizinhos?

É comum muitos tutores acreditarem que, com as baixas temperaturas de inverno, seja necessário adequar a quantidade do alimento do pet, já que o animal também sentiria mais fome por gastar mais energia para manter sua temperatura. “Com os cães e gatos pode ocorrer uma diferença no gasto de energia no inverno para que mantenham a temperatura corporal, porém, isso não significa, necessariamente, que sintam mais fome e que o tutor deve oferecer mais alimento”, aponta Mariana Fragoso Rentas, médica-veterinária da Adimax e doutora em nutrição de cães e gatos.

Como o Brasil é um país de clima tropical, as temperaturas são mais amenas e não chegam ao frio extremo, a influência do inverno na necessidade energética dos pets é irrelevante, de forma a não existir recomendação para alterar a quantidade diária de alimento a ser oferecida. “O mais importante a ser levado em consideração, quando pensamos no gasto energético dos animais de companhia, é a fase e o estilo de vida: filhotes, adultos ou sêniores, fêmeas gestantes e/ou lactantes, se são castrados, se vivem em apartamento ou casas com quintal, se são ativos, entre outros aspectos relevantes”, orienta Mariana.

Ainda que não seja recomendado oferecer maior quantidade de alimento no frio, essa época do ano requer alguns cuidados para assegurar a saúde e o bem-estar dos pets. A médica-veterinária explica quais:

– mesmo no inverno, os cuidados com a hidratação devem permanecer, portanto, água potável deve estar sempre disponível em vasilhas limpas;

– outra opção que o tutor pode utilizar para cuidar da hidratação do seu pet é fornecer alimentos úmidos;

– atenção ao horário dos passeios, que devem ser realizados nos períodos de temperaturas mais quentes;

– se o tutor for colocar roupinha no animal, é importante observar seu comportamento, pois caso o pet se sinta incomodado, pode gerar estresse, ao invés de ajudar. E atenção: a escovação dos pelos deve permanecer, para manter a pele e pelagem saudáveis;

– no banho, é importante ter cuidado com a temperatura da água, que não deve ser muito quente, o que poderia machucar a pele do animalzinho. Também é errado achar que o animal não sente frio e dar banho gelado. E não se esqueça: sempre devem ter sua pelagem bem seca antes de serem expostos ao frio;

– atenção redobrada com animais sem pelo (como os gatos da raça Sphinx, por exemplo), ou de pelagem muito curta, já que o pelo ajuda a manter a temperatura;

– cuidar da higiene das caminhas, cobertores e roupinhas.

Ao adaptar esses cuidados simples na rotina com os pets, os tutores irão evitar ganho de peso excessivo nesta época do ano, além de proporcionarem saúde, bem-estar e qualidade de vida aos seus animais de estimação.

 

FONTE: Thais Gobbi – ADIMAX

 

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