Cooperyara é peça fundamental no programa de coleta seletiva de Barueri

O Programa Municipal de Coleta Seletiva de Barueri, implementado pela Prefeitura desde 2002, atende toda a cidade e tem como um dos seus principais agentes de atuação a Cooperyara (Cooperativa de Trabalho dos Profissionais Prestadores de Serviço de Reciclagem de Lixo do Município de Barueri e Região).

Depois de um período de queda por conta da pandemia da Covid-19, a Cooperyara vem retomando o volume de reciclagem de material. Isso significa mais trabalho e renda para os trabalhadores da cooperativa e menos lixo jogado no meio ambiente.

Com o crescimento das cidades, a coleta e a reciclagem do lixo se tornam desafios crescentes para as Prefeituras. O destino dos resíduos sólidos é fator fundamental para a qualidade de vida dos moradores. Sem aterros sanitários adequados e locais apropriados de reciclagem de materiais, o meio ambiente e, consequentemente, as condições de vida da população ficam muito prejudicadas.

Benefício a mais de 60 famílias
A Cooperyara é uma cooperativa sem fins lucrativos que recebe material reciclável através da coleta seletiva, separa papéis, vidro, plástico e metal, por exemplo (o chamado lixo “seco”) e os vende para empresas especializadas. O valor arrecadado garante o sustento das mais de 60 famílias formadas por cooperados.

“Através da Cooperyara se abrem muitas portas de serviço para pessoas que estão afastadas do mercado de trabalho. Na cooperativa trabalham pessoas que não têm estudos, idosos que para o mercado de trabalho já estão ultrapassados e outros excluídos”, afirma Simone da Silva Santos, secretária da Cooperyara.

Só no primeiro trimestre deste ano foram coletados em média 206 toneladas/mês, quantidade superior à média do ano passado (no auge da pandemia), que ficou em 198 toneladas/mês. Em 2020, foram 262 toneladas/mês.

É importante destacar que todo esse material separado e vendido para ser reaproveitado através da reciclagem deixa de ir para o aterro sanitário, ou pior ainda, para eventuais lixões fora da cidade, que são totalmente irregulares, lembra Simone.

Para ela, o maior desafio é a conscientização da população para fazer a preparação do lixo das residências, a fim de viabilizar o trabalho na Cooperyara. “Eu, como munícipe, posso falar que é muito difícil explicar para a população a importância da destinação do material. Isso precisaria ser algo para ser sempre lembrado”, ressalta.

Horta da gente
A coleta seletiva é realizada pela Prefeitura de porta em porta em 100% da cidade, cujo material reciclável é entregue à Cooperyara. Daí a importância de as famílias destinarem o lixo produzido de forma correta, ou seja, separando o lixo úmido (restos de comida e papel higiênico, por exemplo) do seco, com o cuidado de envolver o vidro e materiais cortantes em jornal ou em sacos.

Para ajudar na ampliação da participação da população na coleta seletiva, a Prefeitura mantém, por meio do Fundo Social de Solidariedade, a Horta da Gente. Ela se baseia no cultivo de produtos orgânicos que são distribuídos a cada 15 dias para compor a alimentação de famílias mais necessitadas. Em contrapartida, essas famílias são orientadas a fazer a troca por materiais recicláveis, como garrafas pet, papelão, vidros, óleo de cozinha, plástico etc. Esses materiais são destinados à Cooperyara, fechando um ciclo funcional e sustentável.

“A união com a Horta da Gente é muito boa, uma vez que os materiais recicláveis entregues pelas famílias que recebem a cesta verde vão direto para a cooperativa”, destaca Yara Maria Garbelotto, bióloga e diretora de Planejamento Ambiental da Sema (secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente).

 

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