Clube desativado abrigará casas modulares de 18 m² para população de rua em SP

Um clube desativado localizado na avenida Cruzeiro do Sul, no Canindé, zona norte da capital paulista, será usado no programa Vila Reencontro, realizado pela Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social), para oferecer moradias transitórias a moradores de rua.

O terreno da prefeitura abrigou o clube de funcionários da CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), extinta em 1995. O clube deverá receber 270 módulos de 18 m² com cozinha, banheiro e quarto. Cada módulo pode receber quatro moradores — dessa forma, cerca de 1.000 pessoas deverão viver no terreno.

Trata-se do terceiro espaço que será destinado ao programa. Em julho deste ano, a secretaria já havia noticiado que uma unidade do projeto seria criada na avenida do Estado, no centro de São Paulo. Entretanto, a área passa por um processo de avaliação do solo. Outras unidades estão sendo instaladas na rua Ladeira da Memória, próximo à estação Anhangabaú do metrô.

De acordo com a Smads, o Programa Vila Reencontro prevê a entrega de unidades que serão destinadas prioritariamente a famílias — com ou sem crianças — que estejam utilizando as ruas da cidade como moradia há menos de dois anos. Cada família deve permanecer entre 12 e 18 meses nas moradias transitórias das Vilas Reencontro e participar de capacitações profissionais e outros atendimentos sociais com o objetivo de ganho de autonomia.

Os critérios para elegibilidade para acolhimento nas moradias transitórias são as informações do CadÚnico, as famílias em que as mulheres são as responsáveis, núcleos familiares que possuam crianças e adolescentes em sua composição e que estejam em situação de rua por um período mais recente.

Serão oferecidas moradias subsidiadas para aqueles que não possuem renda suficiente nas seguintes modalidades: locação social, que é o aluguel subsidiado conforme renda; a renda mínima ou o auxílio pecuniário para pessoas sem problemas de drogadição; moradia transitória ou as unidades com alta rotatividade para que se busque evitar o processo de cronificação, promovendo rápido resgate da autonomia.

A medida foi inspirada no modelo conhecido como Housing First (Moradia Primeiro), criado em países da Europa e nos Estados Unidos. O método tem como princípio garantir que a população em situação de rua tenha acesso imediato à moradia.

 

Fonte: R7

 

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