A Prefeitura de Barueri, por meio do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), órgão ligado à Secretaria de Saúde, vem realizando novas buscas de possíveis casos de esporotricose. Já iniciadas no dia 3 de fevereiro nos bairros do Jardim Paulista e Jardim Silveira, as buscas se estenderão até 9 de março em outras localidades, como o Parque Imperial, Jardim Califórnia, Engenho Novo e Jardim Regina Alice, onde foram encontrados casos confirmados da doença.
As ações de buscas consistem em abordagem dos moradores nas áreas delimitadas em 200 metros com caso positivo para a doença. São levantadas informações sobre a presença de gatos ou cães com lesões nas residências para posterior coleta de material pelos médicos veterinários do DTCZ para diagnóstico. Toda informação levantada servirá como base para futuras ações a serem tomadas para controle da doença.
A esporotricose é uma micose profunda causada por um tipo de fungo encontrado em matéria vegetal (troncos, jardins) que afeta principalmente os gatos, porém, outros animais e seres humanos também podem ser infectados.
Os gatos adquirem a doença ao afiarem as unhas no material vegetal contaminado com o fungo e o transmitem a outros animais e às pessoas por meio dos arranhões. É possível ainda que as mordidas dos felinos infectados transmitam esse fungo. Os seres humanos podem se contaminar também em acidentes de jardinagem, sem a participação de um felino.
Sintomas e prevenção
Nos gatos, as lesões iniciais são caroços ou feridas que não cicatrizam. Sem tratamento, as feridas tendem a piorar e o animal pode morrer. A doença é transmitida principalmente durante brigas entre os animais nas disputas por território ou em período de reprodução.
Nas pessoas, os sintomas mais comuns são pequenos caroços que surgem em braços ou pernas e que podem evoluir para quadros mais graves (como pneumonia ou meningite) em quem está com sua imunidade comprometida. É preciso procurar atendimento médico se alguém estiver com sintomas ou tenha estado em contato com animais suspeitos ou doentes.
As melhores formas de prevenção são castrar o animal e criar barreiras e métodos para impedir que ele saia de casa. Se suspeitar que o pet está com a doneça, procure atendimento veterinário urgente. O Cepad I (Centro de Proteção ao Animal Doméstico) de Barueri pode ser acionado em caso de dúvidas sobre esses procedimentos no telefone (11) 4198-0819.
Já se o munícipe encontrar animais em situação de rua com ferimentos suspeitos, é necessário solicitar o seu recolhimento junto ao Cepad II pelo número (11) 4706-3953.
A coleta de material para diagnóstico da doença é simples e realizada de forma gratuita pelo DTCZ ou durante atendimento no Cepad. Se um animal estiver com lesões suspeitas, é preciso entrar em contato com o DTCZ pelo telefone (11) 4198-5679.
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