Autor de ataque a creche em Blumenau já esfaqueou padrasto e cachorro, e brigou em boate

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, detalhou os antecedentes criminais do responsável por matar quatro crianças em uma creche da cidade de Blumenau. Segundo o delegado, o homem de 25 anos tem quatro passagens anteriores pela polícia. A primeira delas foi uma briga em boate em 2016; a segunda foi por esfaquear o padrasto em 2021; em julho de 2022, ele foi abordado na posse de cocaína pela PM; e, em dezembro do mesmo ano, arrebentou o portão da casa do padrasto e esfaqueou um cachorro.

— Ele tem 25 anos de idade e é natural de Salto do Lontra, no estado do Paraná, mas desde de 2019 possui carteira de identidade no estado de Santa Catarina. — disse o delegado.

Na manhã desta quarta-feira, um homem de 25 anos invadiu a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, armado com uma machadinha, e matou pelo menos quatro crianças. A informação foi confirmada pela Polícia Militar de Santa Catarina. A ocorrência foi descrita pelo Corpo de Bombeiros como “criança – atentado por arma”. Após o ataque, o homem se entregou e foi preso.

A creche particular Cantinho Bom Pastor oferece serviço de berçário e pré-escola, atende crianças de até 6 anos. Além das aulas “tradicionais”, a creche também oferece aulas extras de karatê, capoeira, ballet e funcional.

Entenda como aconteceu o ataque à creche em Blumenau — Foto: Editoria de Arte

A mãe da catarinense Daniela Mantau, de 47 anos, ligou para a filha imediatamente ao ver de sua janela as cenas de terror no pátio da Creche Cantinho Bom Pastor:

— É desesperador. Moro em frente à creche. Minha mãe me ligou no momento que estava acontecendo. Eram crianças do pré, estavam no parquinho. Ele pulou o muro. Meu filho estudou ali, é uma creche particular muito boa. Estou revoltada — diz.

Segundo o comandante da polícia de Blumenau, o criminoso já tinha passagens pela polícia e chegou na escola em uma moto. Pulou o muro, matou quatro crianças e deixou cinco feridas, aleatoriamente. Quando as professoras começaram a reagir, ele pulou o muro de volta para a rua, saiu com a moto e foi para o Batalhão da Polícia Militar, onde se entregou.

Fonte: O GLOBO

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