O trabalho de combate à dengue em Osasco é realizado diariamente pelos agentes de endemias da Secretaria de Saúde da Prefeitura. Eles visitam as casas e inspecionam os ambientes para encontrar possíveis pontos de proliferação dos focos do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya.
Engana-se quem acha que basta colocar areia nos pratos de plantas. As ações envolvem todas as áreas de residências, escolas, empresas, locais de trabalho, borracharias, entre outros.
Qualquer canto pode se tornar um criadouro e conhecer bem os riscos e saber quais atitudes tomar para combater a dengue é dever de todo cidadão. Em apenas três dias, após o contato com a água, os ovos viram larvas e tornam-se adultos menos de uma semana depois.
Os cuidados são simples, mas fazem a diferença, e se resumem em eliminar qualquer reservatório de água parada, seja limpa ou suja, explica o agende de endemia, Guilherme K. Alcântara.
“Toda semana o morador deve fazer uma varredura e verificar locais que possam acumular água parada. Manter sempre as caixas d’agua, galões, tonéis, ralos e lixeiras bem tampados, limpar as calhas, cobrir pneus, virar de boca para baixo as garrafas vazias, seja de vidro ou pet, cobrir piscinas, limpar a bandeja externa da geladeira, limpar as vasilhas dos bichinhos de estimação, por exemplo, evita a proliferação do mosquito Aedes aegypti”.
Além da visita técnica, aplicações de larvicidas, nebulização pelos bairros de maior reincidência do mosquito, também é feito o serviço de desratização em vias públicas. Todo o trabalho é acompanhado pelo supervisor técnico do Núcleo de Controle de Zoonoses, Eduardo Bispo dos Santos, e do diretor do Departamento de Controle de Zoonoses, Ademar Mazzola. Toda vistoria é inclusa em Boletins de Vigilância e Controle.
Iracene P. Duques, moradora do Mutinga há mais de 30 anos, ligou no 156 e fez a solicitação de uma equipe de endemia no bairro. “Eu e minha família já pegamos dengue e Chikungunya. Ficamos sempre em alerta. E essa ação é muito boa para a gente, para a comunidade e para o bairro”, comentou.
“É um trabalho contínuo de conscientização. Nós orientamos, mostramos os cuidados a serem seguidos e pedimos a colaboração das pessoas para eliminação de eventuais criadouros do Aedes aegypti. Trabalhamos na prevenção e para reduzir o número de casos da doença no município”, reforça o coordenador do Núcleo de Controle de Zoonoses, Enoque Luz.
Manter a cidade limpa também contribui para combater a proliferação do Aedes aegypti e enchentes. Por isso é importante que a população não jogue lixo nas ruas. Além do serviço de varrição das ruas feito diariamente por equipes da Secretaria de Serviços e Obras, a Prefeitura também faz a remoção de entulhos, pneus, restos de construção civil, móveis e lixo jogados nos córregos e ruas de modo irregular.
O descarte irregular de lixo em vias públicas é considerado crime ambiental e, se houver flagrante, pode gerar multa. (Lei federal nº 9.605/1998).
Caso o munícipe precise do serviço gratuito de retirada desses resíduos, é necessário agendar previamente o atendimento na Central 156 (ou 3651-7080/WhatsApp), que funciona 24h/dia.
A cidade conta também com os Ecopontos, que recebem resíduos como sobras da construção civil, móveis velhos, madeira, papel, papelão, metal, plástico, vidros, entre outros.
Confira os endereços:
Ecopontos:
Jardim Mutinga – Avenida Ônix, 783
Novo Osasco – Rua Theodoro de Souza Brandão, 1.020
Jaguaribe – Rua Fernando Miolin Filho, 150
Helena Maria – Rua Belarmino Alves da Silva, esquina com a Rua Walt Disney
Mini Ecopontos
Adalgisa – Rua Octávio Catelani, s/nº, esquina com a Rua Rui Alvarenga
Bandeiras – Rua João Guimarães Rosa, 220
Munhoz Jr. – Rua Erva Cidreira, altura do número 80
Padroeira – Avenida Benedito Alves Turíbio, esquina com a Avenida João Paulo II
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