A tutora Rosane Martins, que deixou o cão Luizinho, de 8 anos, em um pet shop para realizar procedimentos de banho e tosa, e, horas depois, recebeu as cinzas do cachorro, ingressou com uma ação civil contra o estabelecimento. Em contato com o g1, o pet shop informou que a morte de Luizinho foi uma fatalidade.
“Registrei boletim de ocorrência e entrei com a ação civil para não acontecer a mesma coisa com outros cachorros. Não sei se foi intencional ou um acidente, mas eu quero saber o que aconteceu. Entrei com o meu cachorro saudável e tive que ir buscar as cinzas. O Luizinho foi tomar um banho, não foi nenhuma cirurgia”.
Quase um mês após a partida de Luizinho, Rosane, os filhos e os outros animais da família tentam conviver com a partida repentina do cachorro. A tutora relatou que aguarda ser chamada para audiência de conciliação para esclarecer o que de fato aconteceu. Segundo ela, o pet shop entrou em contato com o objetivo de tentar um acordo, o que foi negado.
“Estou aguardando ser chamada para a audiência de conciliação. A advogada do pet shop entrou em contato para fazermos um acordo, mas o dinheiro é o que menos importa, eu quero saber o que fizeram com o meu cachorro. Eles terão que mostrar imagens do banho e do que aconteceu”.
A causa da morte de Luizinho seria confirmada com exame de necropsia, que iria identificar a causa do óbito e/ou de lesões por meio de uma avaliação completa e sistêmica dos órgãos, tecidos e cavidades. Contudo, o cão foi cremado no pet shop no mesmo dia em que veio a óbito.
Segundo o veterinário responsável, o cão teve uma morte súbita e que todos os procedimentos para salvar o animal foram realizados. O estabelecimento também lamentou a morte do animal.
Ao g1, o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), Maércio Alves Barbosa, informou que foi aberto um inquérito para investigar o caso. Entretanto, a causa da morte de Luizinho só seria confirmada com exame de necropsia, que iria identificar a causa do óbito e/ou de lesões por meio de uma avaliação completa e sistêmica dos órgãos, tecidos e cavidades.
“Foi feito um boletim de ocorrência e foi aberto um inquérito para investigar o caso. Os envolvidos serão chamados para prestar esclarecimentos, mas o fato do cachorro ter sido cremado acaba atrapalhando a investigação. O animal deveria ter passado por exame de corpo de delito, só assim saberíamos o que aconteceu”.
O que diz o pet shop?
Procurada pela reportagem, a advogada de defesa do pet shop confirmou que entrou em contato com a tutora com o objetivo de entrar em um acordo quanto à indenização. “O pedido de acordo não tem a ver com a culpa da morte do cachorro, mas sim é mais uma ferramenta da Justiça de conciliação”, disse a defesa.
Fonte: G1
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