‘Esquerda fala de amor, mas faz política baseada no ódio’, diz Motta sobre ditaduras latino-americanas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira, 24, a necessidade de reforçar a integração entre os países da América Latina e do Caribe. O chefe do executivo discursou na 7ª edição da cúpula da Celac, realizado em Buenos Aires, na Argentina. Lula defendeu uma unidade regional entre os países dominado pela esquerda e fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter tirado o Brasil do grupo.

“Ao longo dos sucessivos governos brasileiros, desde a redemocratização, nos empenhamos com afinco e com sentido de uma integração regional e na consolidação de uma região pacífica e baseada em relações marcadas pelo diálogo e cooperação. A exceção lamentável foram os anos recentes, quando meu antecessor tomou a inexplicável decisão de retirar o Brasil da Celac. Nos meus dois primeiros mandatos, estive dedicado ao lado de tanto que vejo hoje aqui, reunidos em torno dessa mesa, a tarefa de construir uma América Latina alicerçada em laços de confiança”, disse o chefe do Executivo.

Lula falou ainda sobre supostas tentações autoritárias na região e no mundo.

“Importante ressaltar que somos uma região pacífica, que repudia o extremismo, o terrorismo e a violência política. A maior parte desses desafios é de natureza global e exige respostas coletivas. Não queremos importar à região rivalidades e problemas particulares. Queremos ser parte das soluções aos desafios que são de todos”, pontuou.

Por fim, o petista voltou a chamar o impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de “golpe”.

 

Fonte: Jovem Pan

 

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