Na manhã desta quarta-feira, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), apresentaram a avaliação final do projeto social do Governo Federal Programa Saneamento Para Todos – Esgotamento Sanitário, durante evento ocorrido na sede da instituição. O projeto teve como objetivo proporcionar a execução de ações de caráter informativo e educativo para a comunidade guaçuana.
Além da autarquia e da instituição, o programa contou com a parceria da Secretaria Municipal da Educação e da responsável pelo financiamento para o processo das atividades desenvolvidas junto à população, a Caixa Econômica Federal (CEF). Durante o evento, os envolvidos na execução do projeto compartilharam informações sobre a implantação, que teve início em 2020 e enfrentou os desafios impostos pela pandemia.
Estiveram presentes no encontro o superintendente interino do SAMAE, Rubens Lelis Pierina, a assistente social da autarquia, Sandra Carrozzo, a assessora de Projetos Pedagógicos e o coordenador de Projetos Pedagógicos da Secretaria da Educação, Mariana Falsetti e Edson José Tonieti, respectivamente. Também participaram as representantes do Senac, sendo elas, Samara Sartori, Natália Martins, Talita Nunes, Suéllen Carvalho Pereira e Josiane Oliveira, além do diretor da instituição, Robert Gabriel dos Anjos.
Projeto
O projeto foi realizado por meio de contrapartida social da construção do 2º módulo da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e da desativação e aterramento da lagoa da antiga ETE da Avenida Brasil. Em fevereiro de 2022, o prefeito Rodrigo Falsetti entregou a obra para a população de Mogi Guaçu.
A nova ETE foi construída com recursos do Programa Saneamento Para Todos – Esgotamento Sanitário, sendo R$ 22.933.794,67 da CEF e R$ 1.453.518,84 de contrapartida do SAMAE, totalizando R$ 24.629.618,31. Deste valor, R$ 280 mil foram investidos no projeto social.
A assistente social do SAMAE, Sandra Carrozzo, explicou que o projeto contribuiu para a execução do trabalho social e educacional e ainda com geração de renda por meio de atividades, como, por exemplo, palestras e oficinas voltadas para a conscientização ambiental.
“Buscamos, assim, o fortalecimento e melhoria da qualidade de vida das famílias e a sustentabilidade socioambiental”, disse.
Ao todo, foram 22 atividades, 242 ações e mais de 660 horas de trabalhos desenvolvidos com estudantes dos ensinos Fundamental I e II de 22 escolas municipais. Este projeto social beneficiou, num primeiro momento, a comunidade da Zona Sul de Mogi Guaçu e, posteriormente, outras regiões da cidade.
Um dos destaques das atividades foi a doação de composteiras para as 22 unidades de ensino, integrando ações voltadas para a educação ambiental. O projeto também incluiu palestras educativas que ajudaram a sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância do saneamento e da preservação do meio ambiente.
O superintendente interino da autarquia, Rubens Lelis Pierina, exaltou o impacto do projeto junto à comunidade e sugeriu a realização de mais ações voltadas para o tratamento de efluentes devido a quantidade de objetos que são despejados irregularmente na rede coletora de esgoto, o que resulta em entupimentos.
“Todos os dias temos vários desentupimentos de esgoto para serem feitos, o que impacta nos custos não apenas com esta tarefa, mas também no tratamento da água”, atentou.
O Programa Saneamento Para Todos – Esgotamento Sanitário do Governo Federal foi criado para melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida da população brasileira. Desta forma, ele é voltado tanto para o setor público quanto o privado e promove ações de saneamento básico integradas com outras políticas setoriais.
Prefeitura de Mogi Guaçu
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