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Mais de 470 mil famílias em sp vivem com menos de r$ 15 por dia

São Paulo ainda enfrenta um grave problema de extrema pobreza, afetando a vida de mais de 470 mil famílias, conforme apontam dados recentes. Essa população, que representa quase 10% dos habitantes da capital paulista, luta para sobreviver com menos de R$ 4 por dia, mesmo em uma das cidades mais ricas do país.

A análise da distribuição geográfica da extrema pobreza revela um cenário preocupante no centro e na zona leste da cidade. A região da Sé concentra o maior número de famílias nessa situação, com Itaquera e São Mateus também apresentando altos índices de vulnerabilidade social.

Apesar da persistência do problema, os dados indicam uma tendência de diminuição no número de famílias em extrema pobreza ao longo do último ano e meio. Em janeiro de 2024, o número chegava a quase 600 mil famílias. Em março do mesmo ano, o número caiu para 561.471. Já em janeiro de 2025, o registro apontava para 494.357 famílias, e em julho de 2025, o número se estabilizou em 474.392 famílias.

De acordo com o Cadastro Único (CadÚnico), uma família é classificada em situação de extrema pobreza quando a renda mensal por pessoa não ultrapassa R$ 109. Isso significa que uma família composta por quatro indivíduos precisa sobreviver com até R$ 436 por mês, o que equivale a menos de R$ 15 diários para todas as suas necessidades básicas.

O levantamento detalha ainda as subprefeituras com maior concentração de famílias em extrema pobreza. A Sé lidera com quase 30 mil famílias, seguida por Itaquera, com pouco mais de 25 mil, e São Mateus, com aproximadamente 24 mil famílias.

Em resposta a essa realidade, a administração municipal destaca a existência da maior rede de assistência social da América Latina, com milhares de vagas em abrigos para pessoas em situação de rua. Além disso, ressalta a distribuição de milhões de refeições e cestas básicas para garantir a segurança alimentar da população mais vulnerável.

Adicionalmente, o município informa que milhares de pessoas estão envolvidas em programas de qualificação profissional e reinserção no mercado de trabalho, visando oferecer oportunidades para quebrar o ciclo da pobreza e construir um futuro mais promissor.

Fonte: g1.globo.com

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