Criminosos armados e com máscaras cirúrgicas fazem arrastão em bar no Centro de São Paulo

Criminosos armados e usando máscaras cirúrgicas para cobrir parte dos rostos fizeram arrastão em um bar na Rua Doutor Cesário Mota Júnior, Vila Buarque, região central de São Paulo, na última terça-feira (24).

Até esta quinta-feira (26), nenhum suspeito havia sido preso, segundo a Polícia Civil.

Ainda de acordo com a polícia, duas vítimas, de 26 e 31 anos, relataram que os bandidos entraram no comércio por volta das 21h e renderam clientes e funcionários.

Depois, obrigaram todos que estavam no local a ir para os fundos. Eles recolheram objetos, entre eles celulares, bolsas e cartões, e fugiram em um carro.

Rua Doutor Cesário Mota Júnior, Vila Buarque, região central de São Paulo — Foto: Reprodução/Google Maps

Arrastões frequentes

O arrastão foi comentado nas redes sociais por internautas, que também relataram que outros dois bares, que ficam na mesma região, registraram arrastão em menos de 15 dias.

“Já é o terceiro arrastão em bar do centro galera”, alertou um internauta. “Mais um arrastão em um bar da região, dessa vez ainda mais perto de casa”, escreveu outro.

“Rolou arrastão na Vila Buarque. Levaram o celular de uma galera. Só não levaram o meu porque estava no bolso e eu estava no meio de uma mesa grande. Está difícil”, relatou um perfil, no Twitter.

 

“A gente em um bar na terça vendo uns queridos correndo na rua com máscara cirúrgica e zoando que parecia assalto e que a pessoa falava ‘passa tudo, mas não passa Covid’. Aí descubro hoje que de fato era um arrastão no bar da frente que por acaso a gente tinha ido na sexta passada”, contou uma internauta.

Em nota ao g1, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o arrastão foi registrado como roubo na Delegacia Eletrônica e encaminhado ao 77º Distrito Policial (Santa Cecília).

“Policiais seguem em busca de imagens e outros elementos que auxiliem na identificação e prisão dos ladrões”, afirmou a secretaria.

Insegurança

Moradores e comerciantes da região do Santa Cecília reclamam da sensação de insegurança com o aumento de roubos, mesmo uma base da Polícia Militar estar a poucos metros.

“Eu estava caminhando na região do largo do Arouche e quase fui cercado por um grupo de pessoas. Senti essa sensação. Eles chegaram perto, mas por sorte consegui seguir no meu caminho e não aconteceu nada. Mas poderia ter acontecido. E os registros cada vez mais frequentes de bares, de pessoas sendo assaltadas”, disse Luiz Fernando Campos, em entrevista ao SP1.

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado.Os campos obrigatórios são marcados *

*

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.