Barueri na luta contra a esporotricose - Foto: Ricardo Santos/Secom
Barueri na luta contra a esporotricose - Foto: Ricardo Santos/Secom

Barueri: Prevenção Esporotricose

A Prefeitura de Barueri, por meio do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), órgão ligado à Secretaria de Saúde, está sempre atenta ao controle e a prevenção da esporotricose, micose profunda causada por um fungo encontrado em troncos e jardins e que pode afetar tanto animais (principalmente o gato) quanto seres humanos. 

Foto: Lourivaldo Fio

O gato é mais susceptível à doença e a adquire quando entra em contato com o fungo da espécie Sporothrix schenckii, presente no solo, palha, vegetais, espinhos, madeira etc. Uma vez que ele se contamine, por ter o costume de arranhar troncos e cavar a terra (isso ocorre também com os caninos), o fungo permanece em suas unhas e pode ser transmitido para outros animais e seres humanos por meio de arranhões e mordidas (lembre-se que cães e gatos lambem as próprias patas). Pessoas podem adquirir a doença ao sofrer acidentes de jardinagem ou por mordeduras ou arranhaduras provocadas por animais doentes.

Os primeiros sintomas que aparecem em cães e gatos são lesões na pele (caroços ou feridas) que não cicatrizam. Sem tratamento adequado, essas feridas tendem a piorar e o animal pode até morrer. Já nas pessoas, os sintomas mais comuns são pequenos caroços que surgem em braços ou pernas. Em casos mais graves, quando a imunidade da pessoa está comprometida, ela pode desenvolver quadros de pneumonia ou meningite. 

Por todas essas razões, o DTCZ de Barueri se empenha em descobrir novos casos da doença na cidade e alertar a população sobre os perigos da esporotricose. De 2019 a maio de 2024 em Barueri, foram diagnosticados 149 gatos e dois cães com a doença. A maior parte dos casos foi identificada no bairro do Engenho Novo. Porém, há focos isolados em outras regiões do município. 

Prevenção é a chave 

A doença é transmitida principalmente durante brigas entre os animais que disputam território ou estão em período de reprodução. Castrar o animal (feito sem custos pelo em campanhas mensais, telefone 4198-0819) e criar barreiras e métodos que o impeçam de sair de casa são as melhores formas de prevenção. 

Se o tutor suspeitar que seu animal está com a doença, é preciso entrar em contato com o DTCZ de Barueri pelo número (11) 4198-5679. É sempre bom lembrar que o Departamento realiza o diagnóstico gratuitamente. Já quem perceber animais em situação de rua com ferimentos suspeitos, a orientação é requerer o recolhimento deles junto ao Centro de Proteção ao Animal Doméstico (Cepad II), pelo telefone (11) 4706-3953.

A esporotricose tanto em animais quanto em seres humanos tem cura, mas ela exige tratamento adequado e paciência, pois pode ser difícil, principalmente dependendo do estado em que a doença está. O processo de cura envolve antifúngicos e outros medicamentos prescritos e deve ser completo e sem interrupções para que se alcance bons resultados.

 

Nanci Dainezi – 07/06/2024
Crédito da foto: Ricardo Santos/Secom (8024 – cão preto) e Lourivaldo Fio (gato branco)

 

Siga nas redes:
Instagram: jornalimprensaregionalregoeste
Site: jimprensaregional.com.br
Facebook:
https://www.facebook.com/pg/jimprensaregional

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado.Os campos obrigatórios são marcados *

*

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.