No dia 8 de março, a Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria da Mulher, celebrou o Dia Internacional da Mulher reunindo lideranças femininas da cidade e convidadas para um painel de discussões sobre a valorização do protagonismo feminino, índices de feminicídio e políticas públicas. A ação abre a agenda especial do mês da mulher.
O tempo é agora
A secretária da Mulher, Giani Cristina de Souza, abriu o evento destacando o tema da campanha: “Mulher, o tempo é agora”.
“Todos nós temos um passado, coisas boas e ruins, o que marca mais, infelizmente, são as coisas ruins, principalmente as mulheres que sofrem algum tipo de violência, mas o passado só serve pra lembrar de onde viemos e estivemos, mas não decide o nosso futuro. Mulher, o seu tempo é agora, não se limite por causa idade, do gênero, se você tem um sonho no seu coração, se é seu talento, faça hoje! Se preocupe com o hoje”, expressou a secretária.
Questão de justiça
“Na época que idealizamos esse espaço, eu disse que ao longo da história a gente vê o papel tão importante das mulheres, mas isso é pouco registrado, retiram da mulher o seu protagonismo. Valorizar a atuação da mulher não é só uma questão de ativismo, mas sim de justiça. Somos sensíveis, carinhosas, mas não somos fracas, somos fortes!”, disse a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Sônia Furlan.
Por mais empresárias
A empresária e consultora Geovana Donella, falou sobre empreendedorismo.
“Essa independência financeira é necessária para que as mulheres possam trilhar a vida delas, para que elas possam ter a segurança de onde elas deverão ser as protagonistas. Com força e determinação e sabendo onde a gente quer chegar, a gente vai até onde quer”, destacou Donella.
Feminicídios
“Os dados de feminicídio já são chocantes, mas sabemos que têm números que nem sequer chegam às autoridades. O ciclo da violência, na verdade, é uma espiral, pois ele tende a se agravar, muitas vezes fogem do controle da vítima e dos órgãos responsáveis. Por isso as ações de combate devem ser conjuntas. Barueri é um exemplo de rede de atendimento, a ação coordenada tende a reduzir esses índices. Quando se rompe o ciclo, a mulher encontra infinitas oportunidades”, pontuou a delegada da Mulher, Carolina Aguiar.
O número de feminicídios aumentou 5% em 2022 em comparação com 2021. De acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, morre uma mulher a cada seis horas, em média, no Brasil.
Siga nas redes:
� Instagram: jornalimprensaregionalregoeste
� Site: jimprensaregional.com.br
� Facebook: https://www.facebook.com/pg/jimprensaregio