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De volta à Câmara dos Deputados, após deixar a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o deputado federal Guilherme Derrite mira em dois projetos prioritários: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e o Projeto Antifacção. Ele manifestou o desejo de reassumir a relatoria do Projeto Antifacção, que já havia relatado antes de seguir para o Senado, onde tramita atualmente.
Em declarações, Derrite expressou sua intenção de liderar novamente a relatoria do projeto, destacando o histórico da Câmara em situações semelhantes. Embora não haja obrigatoriedade, ele ressaltou que é costume o mesmo relator reassumir a função quando o projeto retorna à Câmara, citando sua experiência com o projeto de lei sobre o fim das saídas temporárias de presos.
A primeira votação do Projeto Antifacção na Câmara, sob a relatoria de Derrite, foi marcada por debates intensos. Foram apresentadas diversas versões do texto, com a tentativa de incluir novos tipos penais contra membros de facções e milícias na Lei Antiterrorismo. Essa ideia foi posteriormente abandonada após negociações políticas coordenadas pela presidência da Câmara.
Derrite possui uma relação política próxima com o presidente da Câmara, ambos filiados ao mesmo partido do governador de São Paulo. Atualmente, o senador Alessandro Vieira é o relator do Projeto Antifacção no Senado.
Ainda em novembro, Derrite já havia sinalizado sua saída da secretaria, visando as eleições de 2026. Ele antecipou em quatro meses o prazo limite para ocupantes de cargos públicos que desejam se candidatar. O deputado almeja uma das duas vagas para o Senado que estarão em disputa por São Paulo na próxima eleição, afirmando ter o apoio do ex-presidente para representar o campo da direita paulista.
Para substituir Derrite na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o governador nomeou o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, que anteriormente atuava como secretário-executivo da pasta.
Fonte: g1.globo.com