As ações e os projetos desenvolvidos pelo Fundo Social de Solidariedade Estrela Guia, de Barueri, levam ajuda a milhares de famílias e inspiram diversas cidades brasileiras. Por trás deles, porém, existe um olhar apurado e engajado que consegue como ninguém ativar a empatia. Neste Dia da Mulher, celebrado em 8 de março, Sônia Furlan representa como ninguém a sensibilidade e a força femininas que fazem toda a diferença no contexto social.
Há 40 anos olhando além
Era 1983 quando a pequena Barueri tinha 34 anos e Rubens Furlan assumia pela primeira vez a chefia do poder executivo municipal. Com apenas 22 anos, Sônia Furlan ocupava a “presidência da Promoção Social”.
O Fundo Social de Solidariedade de Barueri só seria criado por lei em 1987 e a jovem, que já era mãe, comemorava, pois através do Fundo Social poderia receber doações e ajudar mais pessoas.
“A pasta da Assistência Social sempre teve prioridade no governo. Entendo que as pessoas vulneráveis socialmente necessitam de uma rede de proteção para garantir que vivam com segurança. As necessidades são imensas: do direito à alimentação até moradia e boas condições de habitação”, pontua Sônia, cujo trabalho desenvolvido sempre foi de caráter voluntário.
Tocando vidas
Hoje, Sônia está à frente da presidência do Fundo Social de Solidariedade de Barueri pela sexta vez e seu trabalho é reconhecido dentro e fora da cidade, além de servir como exemplo para outros municípios. E a cada ano os projetos vão mais longe, como é o caso do ReNascer e da Horta da Gente, por exemplo.
“Acredito que pude contribuir atuando em parceria com diversas Secretarias para garantir esses direitos idealizando, articulando e apoiando a criação de programas fundamentais que atingissem principalmente a mulher, que é a coluna da família e, portanto, da sociedade também”, diz.
Sônia Furlan destaca a força que esse trabalho ganhou com a criação de algumas Secretarias Municipais e outros órgãos que atuam diretamente nas causas sociais. “Ao longo dos anos, com a criação da Secretaria da Mulher, da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Delegacia da Mulher, da assistência judiciária gratuita, do Parque da Maturidade, da inclusão social pela moradia, do cooperativismo, da capacitação técnica para geração de renda, enfim, criou-se uma estrutura para atender essa população tão necessitada de ajuda”.
Para a presidente do Fundo Social, o envolvimento da cidade, seja por meio da sociedade civil, das empresas e das instituições, é muito importante e o que torna as campanhas solidárias mais abrangentes e efetivas na luta contra as desigualdades.
“Agradeço a Deus pela oportunidade de poder ajudar, como voluntária, ao longo de muitos anos, para a diminuição da desigualdade social no nosso município. Um abraço fraterno a todas as mulheres, que lutam diariamente, enfrentando todo tipo de dificuldade, com garra, força, sensibilidade e fé. Deus nos abençoe”, finaliza Sônia.
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