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Ventos fortes derrubam Torre de transmissão entre Jacareí e Igaratá

Uma torre de transmissão de energia elétrica tombou na tarde da última quarta-feira (10), entre as cidades de Jacareí e Igaratá, no interior de São Paulo, após ser atingida por rajadas de ventos fortes. O incidente, registrado por volta das 13h, mobilizou equipes da Defesa Civil, das prefeituras locais e da concessionária de energia para avaliar os danos e iniciar os trabalhos de recuperação. Embora a queda da estrutura seja um evento de grande impacto visual e potencial risco, as autoridades não reportaram feridos nem apresentaram um balanço de imóveis diretamente afetados pela ocorrência. A situação, contudo, é reflexo de um cenário meteorológico adverso que atinge a região do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte, marcado pela passagem de um ciclone extratropical.

O colapso da estrutura e a resposta imediata

O tombamento da torre de transmissão, localizada em uma área entre os municípios de Jacareí e Igaratá, surpreendeu moradores e motoristas que passavam pela região na tarde de quarta-feira (10). Imagens do local mostram a estrutura metálica de grande porte inclinada e parcialmente colapsada, evidenciando a força das rajadas de vento que assolaram a área. A ocorrência foi prontamente comunicada às autoridades, desencadeando uma série de ações coordenadas para gerenciar a crise e mitigar os riscos. A principal preocupação inicial era garantir a segurança da área, evitando que curiosos se aproximassem da estrutura danificada e prevenindo potenciais riscos elétricos ou de novos desabamentos.

Detalhes da ocorrência e acionamento de equipes

Após o registro da queda da torre, equipes especializadas foram rapidamente acionadas. A Defesa Civil de Jacareí e Igaratá, em conjunto com as administrações municipais e a concessionária de energia responsável pela linha de transmissão, dirigiram-se ao local para uma avaliação detalhada. O objetivo imediato era verificar a integridade de outras estruturas próximas, isolar a área afetada e planejar as etapas para a remoção segura da torre e o restabelecimento da infraestrutura de transmissão de energia. A ausência de relatos de feridos é um alívio, considerando a magnitude do evento e o potencial perigo que estruturas desse porte representam ao colapsar. No entanto, a queda de uma torre de transmissão invariavelmente sinaliza interrupções no fornecimento de energia para áreas abrangidas pela linha, e o impacto total ainda estava sendo apurado pelas equipes técnicas.

Rajadas de vento e o ciclone extratropical

A queda da torre de transmissão não foi um evento isolado, mas sim uma consequência direta das severas condições climáticas que atingiram o estado de São Paulo, particularmente as regiões do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte. A passagem de um ciclone extratropical, em formação no Sul do país, foi a principal responsável pela intensificação dos ventos e pela instabilidade meteorológica observada. Este fenômeno climático é caracterizado pela formação de uma área de baixa pressão atmosférica que pode gerar ventos fortes, chuvas volumosas e, em alguns casos, até mesmo tempestades. A força dos ventos demonstrou-se suficiente para comprometer estruturas robustas como torres de transmissão, sublinhando a gravidade da situação.

Alerta da Defesa Civil e a previsão do tempo

A Defesa Civil do Estado de São Paulo já havia emitido um alerta preventivo na segunda-feira, antecipando a chegada de tempestades e rajadas de ventos que poderiam ultrapassar os 90 km/h. Este aviso serviu como um indicativo da seriedade do fenômeno meteorológico que se aproximava, recomendando à população cautela e medidas de segurança. Embora a previsão para o dia do incidente apontasse para rajadas de vento isoladas, a realidade demonstrou que a intensidade foi suficiente para causar danos significativos em diversas localidades. O monitoramento contínuo das condições climáticas é fundamental em cenários como este, permitindo que as autoridades e a população estejam preparadas para agir rapidamente diante de novas ocorrências e minimizando os riscos associados a eventos extremos.

Outros estragos e impactos regionais

Os ventos fortes e as chuvas intensas causaram estragos generalizados em diversas cidades da região, além do tombamento da torre de transmissão. A abrangência dos incidentes demonstra o quão impactante foi a passagem do ciclone extratropical. As ocorrências variaram desde quedas de árvores sobre veículos e residências até deslizamentos de terra, evidenciando a vulnerabilidade das áreas urbanas e rurais diante de fenômenos climáticos extremos. A pronta-resposta das equipes de emergência foi crucial para atender às múltiplas solicitações e garantir a segurança da população em meio ao caos gerado pelo mau tempo.

Cidades afetadas: São José dos Campos, Campos do Jordão e Jacareí

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Em São José dos Campos, por exemplo, uma árvore de grande porte caiu no Parque Industrial, atingindo dois carros e causando danos materiais significativos. Em Jacareí, a força dos ventos derrubou ao menos cinco árvores em diferentes pontos da cidade, exigindo a intervenção das equipes de limpeza e manutenção. Campos do Jordão foi uma das cidades mais castigadas, registrando um acumulado de 55 milímetros de chuva em 24 horas. O temporal, que se estendeu da noite de terça-feira (9) até a manhã de quarta-feira (10), provocou deslizamentos de terra, novas quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia elétrica para diversas residências. Estes incidentes reforçam a necessidade de um planejamento urbano resiliente e de sistemas de alerta eficazes para proteger as comunidades.

Conclusão

A queda da torre de transmissão entre Jacareí e Igaratá, juntamente com os múltiplos estragos registrados em São José dos Campos, Campos do Jordão e outras localidades do Vale do Paraíba, ressalta a urgência de preparativos e a rápida resposta a fenômenos meteorológicos severos. A articulação entre a Defesa Civil, as prefeituras e as concessionárias de serviço demonstra a capacidade de mobilização em momentos de crise, embora a recuperação da infraestrutura danificada exija tempo e recursos consideráveis. A população permanece atenta, enquanto as autoridades trabalham para restabelecer a normalidade e reforçar a resiliência das cidades frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas e pela imprevisibilidade do tempo.

Perguntas frequentes

O que causou a queda da torre de transmissão entre Jacareí e Igaratá?
A queda da torre de transmissão foi causada por fortes rajadas de vento, intensificadas pela passagem de um ciclone extratropical que afetou a região do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte.

Houve feridos ou imóveis diretamente afetados pelo tombamento da torre?
Não há informações de feridos e não foi divulgado um balanço de imóveis diretamente afetados pela queda da torre de transmissão. Equipes de resgate e concessionária de energia foram acionadas.

Quais outras regiões foram impactadas pelos ventos fortes e chuvas na quarta-feira?
Além de Jacareí e Igaratá, as cidades de São José dos Campos e Campos do Jordão também registraram estragos significativos, como quedas de árvores, deslizamentos de terra e falta de energia, devido ao mesmo sistema meteorológico.

Para mais informações sobre a recuperação da infraestrutura e os alertas meteorológicos na região, continue acompanhando as atualizações das autoridades locais e da Defesa Civil.

Fonte: https://g1.globo.com

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