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Em meio aos noticiários diários, somos confrontados com relatos chocantes de feminicídio e violência contra mulheres. Parece que vivemos em uma sociedade onde a violência contra o sexo feminino se tornou uma triste “moda”, uma rotina perturbadora que assola a vida de tantas mulheres. Apenas por sermos mulheres, por ousarmos dizer “não”, por almejarmos independência financeira e pela simples escolha de nos vestirmos como nos sentimos bem, somos alvos de violência. Desde os momentos mais íntimos até a maternidade, nem mesmo nos lugares que deveriam ser de proteção encontramos paz. Em meio a essa realidade perturbadora, é importante compreendermos as estatísticas alarmantes que cercam a violência doméstica, a fim de motivar uma mudança urgente em nossa sociedade.
O panorama da violência doméstica: De acordo com dados recentes, a violência doméstica é um flagelo persistente que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Estatísticas assustadoras revelam que uma em cada três mulheres já foi vítima de violência física, sexual ou psicológica em algum momento de sua vida. No contexto doméstico, muitas vezes, o agressor é alguém próximo, um parceiro ou familiar, que deveria oferecer proteção e amor. Essa triste realidade ressalta a necessidade urgente de conscientização e ação para erradicar esse ciclo de violência.
O grito silencioso da nossa vulnerabilidade: Somos rotuladas como “sexo frágil”, uma ideia que é constantemente usada para justificar a violência que sofremos. Mas o que muitos esquecem é que a força das mulheres sempre fez a diferença. O mundo já testemunhou nossa resiliência, nossa capacidade de amar, criar e superar obstáculos. É chegada a hora de quebrarmos essas correntes que nos aprisionam na figura de vítimas. Nós merecemos respeito, merecemos ser vistas como seres humanos valiosos, merecemos ser protegidas.
É inaceitável que as mulheres continuem sofrendo abusos, vivendo com medo em seus próprios lares. Nós, como sociedade, devemos nos unir para criar um ambiente seguro e acolhedor para todas as mulheres. O respeito mútuo, a empatia e a compreensão são fundamentais para construir relacionamentos saudáveis e livres de violência. Devemos reconhecer que todas as mulheres merecem mais do que apenas sobreviver; elas merecem florescer.
Não podemos mais tolerar a violência doméstica como uma parte inevitável da vida das mulheres. Precisamos de uma mudança real, e isso exige ações concretas por parte de indivíduos, comunidades e governos. É crucial investir em educação e conscientização, fornecendo às mulheres ferramentas para identificar e combater a violência, além de oferecer recursos de apoio e abrigo seguros para aquelas que precisam escapar de situações abusivas.
A violência doméstica contra as mulheres não é uma moda passageira, mas sim um problema profundamente arraigado em nossa sociedade. Não podemos mais permitir que nossas mães, irmãs, filhas e amigas sofram em silêncio. Precisamos promover a mudança e criar um mundo onde todas as mulheres sejam tratadas com carinho, proteção, respeito e compreensão. Juntos, podemos romper esse ciclo de violência e dar às mulheres a oportunidade de viverem plenamente, sem medo. É hora de dar um basta à violência doméstica e construir um futuro onde floresçam a igualdade e o amor verdadeiro.
Sobre Sara Castiglioni:
Formada em Administração e Bacharel em Direito
Atualmente é Consultora Empresarial e CEO da empresa “MENTEMPRESARIAL”, que oferece serviços em áreas como: Registro de Marca, LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), Fiscal Tributário e especialista em empresas do MEI (Microempreendedor Individual).