Procurado pela Interpol, hacker que invadiu sistema do Tribunal Regional Federal para mudar sentença é preso pela PF em MS

O hacker Selmo Machado da Silva, acusado de invadir o sistema do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) para alterar sentenças ilegalmente, foi preso pela Polícia Federal, na manhã deste domingo (17), em Campo Grande (MS).

De acordo com a investigação, o hacker se tornou alvo da polícia depois que dois juízes federais de São Paulo notaram alterações das sentenças dadas por eles e a falsificação das suas assinaturas. A Polícia Federal identificou que os autores da invasão foram Selmo Machado e o comparsa Diego Guilherme Rodrigues.

Ainda segundo a PF, o hacker falsificou assinaturas eletrônicas de juízes, servidores da justiça e membros do Ministério Público Federal e alterou documentos em pelo menos oito processos: dois cíveis e seis criminais.

O objetivo, além da auto absolvição criminal, seria a liberação e a consequente apropriação de valores pendentes em ações judiciais para contas controladas pelo próprio criminoso.

No dia 19 de maio de 2021, os DIego e Selmo foram alvos da Operação Escalada Cibernética. Diego foi preso e Selmo não foi encontrado. Sem pistas do hacker, a Polícia Federal chegou a incluir o nome dele na lista de difusão vermelha da Interpol.

Quando ainda era procurado, Selmo foi condenado a nove anos de prisão pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsificação de documento público. Diego foi sentenciado a cinco anos.

Procurados pela reportagem, a defesa de Selmo, feita pelo advogado Matheus Pelzl, disse que o processo caminha “de modo totalmente ilegal”, principalmente pelo fato de o crime ter sido supostamente cometido em desfavor daqueles que estão julgando o caso.

“As próprias ‘vítimas’ estão julgando ele, causa clara de impedimento que não reconheceram. Fora que não nos forneceram todas as provas dentro do prazo também. Além disso, sempre disseram que ele estava foragido, só que ele sempre esteve na residência dele, onde foi preso neste domingo”, defendeu o advogado.

Fonte: G1

 

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