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Servidor público sob investigação por suspeita de acesso irregular a dados sigilosos em Mirante do Paranapanema
A Polícia Civil e a administração municipal de Mirante do Paranapanema, interior de São Paulo, uniram forças para investigar um servidor público sob a suspeita de envolvimento em irregularidades relacionadas ao acesso a dados sigilosos da prefeitura. A ação policial ocorreu na quinta-feira (13), quando equipes se dirigiram ao local para apurar a denúncia.
De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência foi desencadeada após a identificação de um possível acesso não autorizado ao sistema de informática da prefeitura, supostamente realizado por um funcionário público.
Durante a operação, os agentes apreenderam diversos equipamentos de informática, incluindo computadores, que serão submetidos a análises detalhadas. Um boletim de ocorrência foi registrado para investigar a possível invasão de dispositivo informático e outros crimes que possam ter sido cometidos.
A prefeitura informou que a investigação interna foi iniciada após a detecção de inserções suspeitas no sistema informatizado privativo, responsável pelo processamento de dados restritos e sigilosos da administração. A gestão municipal, no entanto, não especificou a data em que as irregularidades foram identificadas, nem o conteúdo exato das inserções encontradas.
A Corregedoria Municipal foi acionada para conduzir a investigação administrativa. A Polícia Civil, a Polícia Judiciária e a Polícia Técnica também estão envolvidas no caso, e realizarão perícias detalhadas nos equipamentos apreendidos para esclarecer os fatos.
Em comunicado oficial, a administração municipal reafirmou seu compromisso com a integridade e a transparência, declarando que “não coaduna com desvios de conduta de seus servidores e que a Corregedoria fará rigorosa apuração para identificar autorias e responsabilidades”.
A prefeitura também se colocou à disposição das autoridades para colaborar plenamente com as investigações em curso. Até o momento, a administração municipal não informou se o funcionário suspeito foi afastado de suas funções.
Fonte: g1.globo.com