PGR pede abertura de inquérito para apurar fala de Magno Malta sobre racismo contra Vini Jr

Em relação às ofensas de “macaco”, ouvidas por Vini Jr. no estádio do Valencia no domingo (21), Malta disse que os defensores da causa animal têm que defender o macaco. As falas ocorreram durante sessão da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na última terça-feira (23).

“Então, é o seguinte: cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco? O macaco está exposto. Vejam quanta hipocrisia! E o macaco é inteligente, está bem pertinho do homem, a única diferença é o rabo”, afirmou Malta durante reunião da comissão de assuntos econômicos.

‘Revitimização’

Na argumentação de Malta, a mídia deu repercussão ao assunto para ganhar audiência.

“Revitimizando-o, porque o assunto dá Ibope para eles ganharem mais patrocinadores. É uma ‘descaração’ isso”, afirmou.

“Ficam revitimizando o Vinicius, ao invés de colocar o menino lá em cima. Ele já fez o desabafo dele. Ele é simplesmente um gênio, ele joga hoje no Real Madrid como ele jogava no júnior do Flamengo, sem tomar conhecimento de que tem alguém em campo e tal”, completou.

Segundo o senador, além de racismo, tem também inveja nos ataques contra Vini Jr. “O que fizeram é uma barbaridade, é desonesto o que fizeram, é desonesto. Naquilo que fizeram com ele, a gente leva tudo para a cor da pele, mas tem muita coisa envolvida ali: tem inveja, queria ser ele e não é”, argumentou.

Conselho de Ética

Na quarta-feira (24) foram protocolados dois requerimentos de instauração de processo disciplinar contra o senador Magno Malta no Conselho de ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal.

O primeiro foi assinado por jornalistas, ex-atletas e celebridades e diz que a fala do senador é “incompatível com o decoro parlamentar” e pede que Malta perca o mandato de senador.

Já o segundo pedido foi protocolado pelo PSOL, chama a fala de Magno Malta de “racista” e “desumana” e também pede a cassação do mandato parlamentar.

Racismo contra Vini Jr

Quatro homens que haviam sido detidos na Espanha na terça-feira (23) por suspeita de crime de ódio foram libertados nesta quinta-feira (25) sob fiança, informou um tribunal de Madri.

Eles são os suspeitos de terem pendurado um boneco negro enforcado com a camisa do Real Madrid com o nome de Vinícius Jr. em uma ponte na frente do centro de treinamento do clube, em janeiro na capital espanhola.

Os quatro agora responderão em liberdade pelos crimes de ódio e contra a integridade moral do jogador.

Fonte: G1

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