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Uma fábrica clandestina de doces foi descoberta e interditada pela polícia civil em Campinas, no bairro Jardim Itaguaçu 2, nesta terça-feira (25). A operação resultou na prisão do proprietário da fábrica, que produzia doces populares à base de amendoim, como paçoca e pé-de-moleque.
Segundo informações, o local já havia sido interditado anteriormente pela Vigilância Sanitária, mas continuava operando em condições precárias. O delegado Sandro Jonasson, responsável pelo caso, descreveu o ambiente como “sem mínimas condições de higiene”.
Durante a operação, foram apreendidos aproximadamente 3 mil potes de doces prontos para comercialização, além de matérias-primas sendo manipuladas de forma inadequada. A situação era agravada pela presença de fezes e urina de roedores, além de baratas, em diversas áreas da fábrica.
A investigação revelou que a fábrica era responsável pela distribuição de uma quantidade significativa de doces na região de Campinas, estimada entre 3 e 4 mil potes por semana. Uma van, que transportava cerca de 3 mil potes vazios destinados à fábrica, também foi interceptada durante a ação policial.
Inicialmente, a equipe de investigação apurava a movimentação suspeita no local, com a suspeita inicial de que poderia se tratar de um depósito de cargas roubadas. No entanto, a operação revelou a produção ilegal de alimentos.
O proprietário da fábrica será responsabilizado por crimes contra a saúde pública e contra a relação de consumo, conforme informou o delegado Jonasson.
A Vigilância Sanitária de Alimentos de Campinas confirmou que a fábrica já havia sido interditada em 2023 devido à falta de boas práticas de higiene. Na época, a interdição ocorreu devido às condições insalubres e à ausência de procedimentos adequados para a produção de alimentos seguros. Apesar da interdição anterior, a fábrica continuou operando irregularmente em um novo endereço no Jardim Itaguaçu, colocando em risco a saúde dos consumidores.
Fonte: g1.globo.com