Por: Selma Cezar
Para muitos, o empreendedorismo climático ainda é algo novo. Pode até parecer um termo complicado, mas a ideia é simples e poderosa: unir o mundo dos negócios com o cuidado com o meio ambiente. Em vez de pensar apenas no lucro, essa empreendedora olha também para o futuro do planeta — criando soluções que ajudam a reduzir a poluição, economizar recursos naturais e melhorar a qualidade de vida da geração atual e das próximas.
No empreendedorismo climático, produtos ou serviços são pensados para causar o menor impacto possível na natureza — ou até mesmo ajudar a reparar os danos que já foram feitos. Isso pode acontecer de várias formas: usando energia limpa, como a solar ou a eólica (energia gerada pelo vento), criando embalagens biodegradáveis ou reutilizáveis, trabalhando com agricultura que respeita o solo e a água, apostando em transporte menos poluente, reaproveitando materiais e evitando desperdícios.
Aqui na nossa cidade, o empreendedorismo feminino já é uma força reconhecida. A Feira da Mulher Empreendedora é um exemplo disso: um evento que reúne centenas de mulheres oferecendo produtos e serviços nas áreas de gastronomia, moda, beleza, artesanato e muito mais.
Mesmo que o foco da feira não seja exclusivamente o meio ambiente, muitas dessas mulheres já estão fazendo sua parte: usam materiais recicláveis, produzem de forma artesanal com menos impacto ambiental e valorizam fornecedores locais.
Além da feira, temos também o Café com as Empreendedoras — uma parceria com o Sebrae que tem sido um sucesso. É um momento de conexão, troca de experiências e muitos aprendizados. Uma empreendedora da região que está em destaque é Kelly Pitanga, da Fast Energy Solar. Ela, inclusive, ganhou o prêmio da 4ª edição do Mulheres da Energia, na categoria de empreendedorismo.
Mas existem muitas outras mulheres nos bastidores que têm liderado iniciativas que unem sobrevivência, criatividade e cuidado com o planeta. Elas estão investindo em hortas sustentáveis e, através dessa decisão, estão transformando sua qualidade de vida. Para essas mulheres, a vida saudável está a dois passos da porta da cozinha — ou até mesmo na varanda de seus apartamentos. Elas cultivam verduras, legumes e ervas com práticas que não prejudicam a natureza, colhendo uma alimentação rica em nutrientes e livre de agrotóxicos.
Deixo aqui minha admiração a todas essas mulheres que, com criatividade, têm contribuído para o desenvolvimento financeiro, a saúde familiar e a preservação do meio ambiente.
E você? O que está fazendo — ou pode começar a fazer — para contribuir com essa causa?
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