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Neste domingo (22), mais de 40 milhões de argentinos irão às urnas para escolher o novo chefe do executivo do país que terá a difícil missão de reerguer a economia argentina e melhorar os índices de confianças dos investidores no país.
Nesse contexto, despontam como os favoritos para o primeiro turno, conforme a última pesquisa realizada pelo instituto AtlasIntel, o ministro da economia Sergio Massa (30,9%), o radical Javier Milei (26,5%) e a ex-ministra de Segurança Pública Patricia Bullrich (24,4%).
Para ser eleito no primeiro turno, o (a) candidato (a) precisa de ao menos 45% dos votos, ou 40% dos votos e uma diferença de dez pontos percentuais em relação ao segundo candidato. Caso um desses cenários não se concretize, os presidenciáveis disputam um segundo turno, no qual vence quem obtiver a maioria dos votos (maioria simples).
As eleições são consideradas uma das mais acirradas da história da Argentina e crucial para a população do segundo maior país da América do Sul que enfrenta uma inflação que passa dos 100% ao ano, desvalorização do peso em mais de 98,37% — em comparação ao dólar nos últimos dez anos — e um desemprego que atinge 6,2% dos 45,8 milhões de argentinos.
A chapa de Sergio Massa e Agustín Rossi para as eleições gerais faz parte da lista 134, que corresponde à coalizão política Unión por la Patria.
Um dos candidatos presidenciais é Javier Milei, da coalizão política La Libertad Avanza, que nas eleições primárias, abertas, simultâneas e obrigatórias (PASO) de agosto foi o candidato mais votado com pouco mais de 30% dos votos.
Na votação para as eleições neste domingo, Milei estava acompanhada de Victoria Villarruel, que seria a vice-presidente em uma eventual vitória eleitoral.
Fonte: Com informações de Mateus Cerqueira e da CNN em Espanhol
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