© Joédson Alves/Agência Brasil

Correios buscam empréstimo de r$ 20 bilhões para reestruturação urgente

Os Correios necessitam de um empréstimo de R$ 20 bilhões até o final deste mês para viabilizar um plano de recuperação abrangente. A estatal anunciou, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (21), que a iniciativa, destinada a revitalizar a saúde financeira e a competitividade da empresa, foi aprovada em reunião na última quarta-feira.

De acordo com a empresa, essa quantia é fundamental para a transição planejada para os próximos dois anos. Os recursos serão alocados em diversas frentes, incluindo a implementação de um Programa de Demissão Voluntária (PDV), o reajuste dos custos relacionados ao plano de saúde dos funcionários, a liquidação integral de todas as dívidas com fornecedores, a modernização da operação e da infraestrutura tecnológica, além de assegurar a liquidez da companhia ao longo do próximo ano.

O plano de reestruturação também contempla a alienação de bens e imóveis, com a expectativa de gerar uma receita adicional de R$ 1,5 bilhão. Adicionalmente, está prevista a desativação de até mil pontos de atendimento considerados deficitários e o fortalecimento do catálogo de comércio eletrônico dos Correios, visando impulsionar a receita e a participação no mercado digital.

A estatal projeta que, com a implementação dessas medidas e outras ações previstas no plano, será possível reduzir o déficit já no próximo ano e alcançar um cenário de lucratividade em 2027.

No comunicado divulgado, os Correios reafirmaram seu compromisso com a universalização dos serviços postais em todo o território nacional, destacando sua capacidade única de atender a todos os municípios, inclusive em regiões de difícil acesso.

A empresa ressaltou que essa extensa capilaridade permite a execução de tarefas complexas e de grande alcance, como a distribuição simultânea de milhões de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o país em um intervalo de apenas duas horas, a entrega de urnas eletrônicas em áreas remotas e a resposta rápida a situações de emergência e calamidades, como as recentes enchentes no Rio Grande do Sul e o tornado no Paraná.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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