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Bolsa interrompe sequência de recordes após 15 altas consecutivas

Após um período prolongado de ganhos, o mercado financeiro nacional experimentou um dia de correção, com a bolsa de valores registrando uma leve queda que interrompeu uma sequência de 15 altas consecutivas e, consequentemente, uma série de recordes.

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia cotado a 157.633 pontos, com uma variação negativa de 0,07%. Durante o pregão, o índice chegou a superar a marca dos 158 mil pontos, mas enfrentou uma retração acentuada no início da tarde, atingindo uma queda de 0,74% por volta das 14h23. No entanto, houve uma recuperação gradual nas horas seguintes, que quase anulou as perdas iniciais.

Essa sequência de 15 pregões consecutivos de alta representou o período mais longo de valorização da bolsa brasileira desde dezembro de 1993 e janeiro de 1994, quando o Ibovespa registrou 19 sessões consecutivas de ganhos. Desde o início dessa trajetória ascendente, em 21 de outubro, a bolsa acumulou uma valorização de 9,48%, elevando o ganho total no ano de 2025 para 31,15%.

Um dos principais fatores que influenciaram a queda da bolsa nesta quarta-feira foi o desempenho das ações da Petrobras, que são as mais negociadas no mercado. Os papéis da estatal sofreram um recuo devido à queda nos preços internacionais do petróleo. As ações ordinárias da Petrobras registraram uma queda de 2,99%, enquanto as ações preferenciais tiveram uma desvalorização de 2,56%.

No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,29, registrando uma alta de R$ 0,019, o que representa um aumento de 0,37%. A cotação da moeda americana chegou a atingir R$ 5,26 durante a manhã, mas inverteu a tendência e passou a subir, pressionada por fatores externos, como a desvalorização de moedas de outros países emergentes.

A divisa americana vinha apresentando quedas consecutivas nas últimas cinco sessões, e na terça-feira (11), fechou cotada a R$ 5,27, o menor valor desde 6 de junho do ano anterior. Com o desempenho registrado nesta quarta-feira, o dólar acumula uma queda de 1,64% no mês de novembro e de 14,34% no acumulado de 2025.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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