Agência Brasil

Baixada santista: casos de meningite atingem 44 em 2025, com sete óbitos

A Baixada Santista enfrenta um cenário preocupante em relação à meningite. Seis dos nove municípios da região contabilizaram, até o momento em 2025, 44 casos da doença, resultando em sete mortes. As cidades que reportaram os dados são Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande, Mongaguá e Itanhaém.

Santos registrou seis casos confirmados e um óbito neste ano. Em comparação, 2024 contabilizou 20 casos e duas mortes no município. Cubatão apresentou três casos e três óbitos em 2025, um aumento em relação a 2024, que teve cinco casos e duas mortes.

Praia Grande registrou 11 casos e três óbitos este ano, mantendo-se próximo aos números de 2024, com 13 casos e três mortes. Mongaguá notificou três casos em 2025, sem óbitos, enquanto em 2024 foram três casos e uma morte.

Itanhaém contabilizou quatro casos e nenhum óbito em 2025. São Vicente reportou 17 casos confirmados neste ano, sem dados comparativos de 2024 fornecidos.

As meningites podem ser causadas por vírus ou bactérias, cada qual com diferentes abordagens de tratamento e prognósticos. Sintomas comuns incluem febre alta, forte dor de cabeça, rigidez na nuca que impede o movimento do queixo em direção ao peito, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz.

Diante do quadro, autoridades de saúde enfatizam a importância de buscar assistência médica imediata ao surgirem os primeiros sinais da doença, para uma avaliação clínica precisa e a adoção de medidas terapêuticas adequadas.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo declarou que acompanha de perto a situação, realizando e monitorando a investigação epidemiológica dos casos de meningite na Baixada Santista, além de acompanhar a evolução dos casos em colaboração com os municípios.

Para a prevenção da doença, as recomendações incluem a higienização frequente das mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso de sanitários; a limpeza e desinfecção regular de superfícies, brinquedos e utensílios compartilhados; a ventilação adequada dos ambientes; evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como copos, talheres e garrafas; e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, utilizando lenço descartável e higienizando as mãos em seguida.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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