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A Comissão de Economia e Finanças da Câmara Municipal de Osasco realizou a primeira audiência pública para discutir a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. A reunião, que ocorreu na noite de terça-feira (25), marcou o início do debate sobre a alocação de recursos para o próximo ano. Uma segunda audiência está agendada para o dia 2 de dezembro de 2025, em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal.
O evento, presidido pelo vereador Alexandre Capriotti e secretariado pelo vereador Sérgio Fontellas, contou com a apresentação dos secretários Pedro Sotero (Finanças) e Eder Máximo (Planejamento), além da presença de outros parlamentares e participação online de cidadãos.
Eder Máximo, da Secretaria de Planejamento, detalhou a receita prevista e a metodologia utilizada para definir as prioridades de gastos. Ele destacou que o orçamento de R$ 5,7 bilhões representa a maior receita da história de Osasco.
De acordo com Máximo, grande parte do orçamento será destinada ao “eixo cuidado com as famílias”, que engloba áreas como saúde e assistência social, com uma alocação de R$ 1,53 bilhão. Outras áreas prioritárias incluem desenvolvimento urbano (R$ 214 milhões), trabalho e renda (R$ 54 milhões) e ações relacionadas aos efeitos climáticos (R$ 296 milhões).
O secretário de Planejamento explicou a mudança na metodologia de alocação orçamentária, que agora se baseia em cinco eixos temáticos, visando maior transversalidade no gasto público. Essa abordagem permite que temas sejam abordados por duas ou mais secretarias, promovendo uma atuação mais integrada.
Pedro Sotero, da pasta de Finanças, comentou sobre o aumento da arrecadação municipal sem o aumento de impostos. Segundo ele, a chave para o sucesso foi o aumento da arrecadação e a negociação de dívidas, evitando o aumento da carga tributária sobre a população.
Sotero elogiou o trabalho da equipe de Planejamento na elaboração da LOA, destacando a complexidade da tarefa de prever o futuro ao construir uma peça orçamentária.
O vereador Sérgio Fontellas destacou a harmonia entre os poderes Legislativo e Executivo na formulação da Lei Orçamentária, enfatizando que o objetivo da gestão pública deve ser sempre o bem-estar do cidadão.
O vereador Alexandre Capriotti expressou sua satisfação em relatar o projeto da LOA em seu primeiro ano na Câmara, ressaltando a importância do trabalho conjunto entre Executivo e Legislativo.
Durante a sessão, foram apresentados questionamentos de internautas. Um deles perguntou sobre a criação de um parque público e outro questionou sobre o acolhimento de pessoas em situação de rua e a melhoria do prédio onde esses atendimentos são realizados.
Fonte: jornaldigitaldaregiaooeste.com.br