Uma tarde de compras pré-Natal em Itanhaém, no litoral de São Paulo, transformou-se em um cenário de caos e violência. O que deveria ser um momento de tranquilidade para a aquisição de produtos para as ceias de fim de ano culminou em uma pancadaria em supermercado de Itanhaém, com trocas de agressões e arremesso de itens pelos corredores. O incidente, que envolveu diversos homens, teria sido deflagrado por um desentendimento na fila do açougue, um dos setores mais movimentados durante as festividades. Imagens que viralizaram nas redes sociais capturam a intensidade da briga, mostrando clientes e funcionários tentando, em vão, conter a escalada da violência. A ocorrência ressalta a tensão que, por vezes, acompanha períodos de grande fluxo em estabelecimentos comerciais.
O estopim da violência no açougue
Detalhes do conflito inicial
A confusão que deu início à sequência de agressões generalizadas ocorreu por volta das 19h50 da quinta-feira, 25 de dezembro, no feriado de Natal. Em um supermercado localizado em Itanhaém, no litoral paulista, a atmosfera festiva foi abruptamente interrompida por um desentendimento no balcão do açougue. O setor, conhecido por sua alta demanda durante as celebrações de fim de ano, tornou-se o epicentro de uma discussão acalorada. Relatos indicam que a briga teria começado após uma suposta tentativa de “furar a fila”, gerando irritação entre os clientes que aguardavam sua vez. A desavença verbal rapidamente escalou para agressões físicas, envolvendo inicialmente um número limitado de pessoas, que logo se expandiria para uma pancadaria com múltiplos envolvidos. A aglomeração e a impaciência, características de períodos de alta procura, parecem ter sido fatores contribuintes para o ambiente tenso que precedeu a violência. A súbita explosão de fúria chocou os demais consumidores, transformando uma rotineira compra natalina em uma experiência assustadora e perigosa.
A escalada da agressão e o caos no corredor
Cena de selvageria e tentativa de intervenção
As imagens que circularam amplamente nas redes sociais são um registro perturbador da escalada da violência. O vídeo, que tem apenas alguns segundos, mostra pelo menos quatro homens envolvidos em uma troca intensa de socos e chutes. A cena, caótica, é acompanhada pelos gritos desesperados de uma mulher, que implora para que a briga cesse. A ferocidade do confronto é evidenciada em momentos específicos, como quando um dos agressores arremessa um pedaço de carne contra oponentes, derrubando três deles no chão. Em resposta, o mesmo agressor é imobilizado por um dos envolvidos, que aplica um golpe conhecido como “mata-leão”, intensificando a brutalidade da cena.
Apesar dos esforços de funcionários do supermercado e de outros clientes, que bravamente tentaram intervir e separar os brigões, as agressões não cessaram. Pelo contrário, a situação se deteriorou ainda mais, com os homens começando a arremessar produtos das prateleiras, adicionando um elemento de destruição ao ambiente. Um pedaço de queijo foi lançado em direção a dois atendentes, que por pouco não foram atingidos, enquanto um dos agressores proferia xingamentos contra um funcionário que tentava apaziguar a situação. Em meio ao tumulto, vozes de outros clientes podem ser ouvidas no fundo do vídeo, mencionando que uma mulher acompanhada de uma criança teria sido atingida pelos objetos arremessados. Contudo, esse momento específico não é capturado pelas imagens que se tornaram públicas, deixando a informação como um rumor não confirmado visualmente. A selvageria do incidente transformou os corredores do supermercado em um ringue de luta, pondo em risco a segurança de todos os presentes e causando um choque generalizado.
Repercussões e o registro da ocorrência
Ação policial e falta de identificação
Diante da gravidade da situação, a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender à ocorrência de “desinteligência” no supermercado de Itanhaém. A chamada foi registrada por volta das 19h50 da quinta-feira, 25 de dezembro. No entanto, ao chegarem ao local, as equipes policiais constataram que a briga generalizada já havia cessado. Os agressores haviam se dispersado, e não havia mais confronto ativo no momento da chegada das autoridades. Essa ausência de flagrante dificultou a ação imediata da polícia e a identificação dos envolvidos.
Até o momento, não há informações sobre a identificação dos homens que participaram da pancadaria. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que não localizou qualquer registro formal da ocorrência, o que sugere que, ou as vítimas não registraram um boletim de ocorrência posteriormente, ou a situação foi resolvida sem a necessidade de procedimentos formais. A falta de um registro oficial complica a investigação e a eventual responsabilização dos agressores pelos atos de violência e pelos possíveis danos materiais causados no estabelecimento. O incidente levanta questões sobre a segurança em locais públicos movimentados, especialmente durante períodos de festas, onde o estresse e a aglomeração podem, lamentavelmente, desencadear comportamentos agressivos e imprevisíveis. A ausência de identificação dos envolvidos impede que as autoridades tomem as devidas providências legais.
Perguntas frequentes sobre o incidente
Onde e quando ocorreu a pancadaria?
A briga generalizada ocorreu em um supermercado na cidade de Itanhaém, no litoral de São Paulo, na quinta-feira, 25 de dezembro, por volta das 19h50.
Qual foi a causa da briga no supermercado?
Informações indicam que a pancadaria teve início após um desentendimento na fila do açougue do estabelecimento, possivelmente devido a uma tentativa de “furar fila”.
As autoridades foram acionadas? Houve prisões?
A Polícia Militar foi acionada, mas ao chegar ao local, a briga já havia cessado e os envolvidos se dispersado. Não há registro de prisões ou identificação dos agressores pela Polícia Militar no momento da ocorrência.
O que mostram as imagens que circularam?
As imagens divulgadas nas redes sociais mostram pelo menos quatro homens trocando socos e chutes, arremessando produtos como carne e queijo, enquanto clientes e funcionários tentam intervir. Uma mulher gritava pedindo o fim da briga.
A violência registrada no supermercado de Itanhaém durante o Natal serve como um alerta para a importância da civilidade e do respeito mútuo em espaços públicos, especialmente em épocas de grande movimento. Incidentes como este não apenas perturbam a paz, mas também colocam em risco a segurança de inocentes e mancham a experiência de compras para todos. A resolução desses conflitos de forma pacífica e a responsabilização dos envolvidos são cruciais para manter a ordem e a segurança da comunidade.
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Fonte: https://g1.globo.com
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