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Congonhas recebe aval do governo para operar voos internacionais

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O Aeroporto de Congonhas, um dos mais emblemáticos e movimentados terminais aéreos do Brasil, situado na estratégica Zona Sul de São Paulo, alcançou um marco significativo em sua trajetória. A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos, emitiu parecer favorável à proposta de operação de voos internacionais regulares de passageiros. Esta decisão histórica, proposta pela Aena, concessionária responsável pela administração do aeroporto, abre as portas para a internacionalização de um terminal que, por décadas, esteve restrito a operações domésticas. A expectativa é que, a partir de 2028, Congonhas passe a ser um hub para destinos de curta e média distância, especialmente na América do Sul, complementando a malha aérea da capital paulista e impulsionando a conectividade. A medida está inserida em um ambicioso projeto de modernização, que prevê investimentos superiores a R$ 2 bilhões, transformando a infraestrutura do aeroporto para atender às novas demandas e exigências operacionais de rotas para outros países.

A luz verde para a internacionalização

A autorização concedida pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) marca um momento crucial para o Aeroporto de Congonhas e para a aviação brasileira. Este parecer favorável é o primeiro passo concreto para que o terminal, historicamente voltado para voos domésticos e conhecido por sua agilidade e localização central, possa expandir suas operações para além das fronteiras nacionais. A proposta, meticulosamente elaborada e apresentada pela Aena, a concessionária que administra o aeroporto, delineia um plano ambicioso para a oferta de voos internacionais regulares de passageiros, focando inicialmente em destinos de curta e média distância.

Proposta estratégica e impacto inicial

A estratégia da Aena concentra-se primordialmente na conexão de São Paulo com cidades da América do Sul. Essa abordagem visa otimizar a capacidade operacional de Congonhas, que possui restrições de slots devido à sua localização urbana, e atender a uma demanda crescente por viagens regionais. A implementação de rotas para países vizinhos poderá facilitar o turismo de negócios e lazer, além de fortalecer os laços econômicos e culturais com a região. A expectativa da concessionária é que os primeiros voos internacionais regulares partam de Congonhas a partir de 2028, coincidindo com a conclusão de etapas importantes do projeto de modernização em curso. Esta nova fase não apenas ampliará as opções para os passageiros paulistas, que poderão embarcar em voos para o exterior a partir de um aeroporto mais acessível no coração da cidade, mas também posicionará Congonhas como um player mais versátil no cenário da aviação global. A decisão representa um reconhecimento da maturidade do mercado de aviação brasileiro e da capacidade de Congonhas em se adaptar e crescer, respondendo às necessidades de uma metrópole como São Paulo.

Transformação e infraestrutura para o futuro

A permissão para operar voos internacionais está intrinsecamente ligada a um robusto plano de investimentos e modernização do Aeroporto de Congonhas, que totaliza mais de R$ 2 bilhões. Este montante significativo destina-se a uma completa reestruturação da infraestrutura, visando não apenas expandir a capacidade, mas também adequar o terminal às rigorosas exigências das operações aéreas internacionais. A concessionária Aena está à frente de um cronograma ambicioso, com a previsão de entrega de diversas melhorias até junho de 2028, em sincronia com o início projetado das rotas internacionais.

Modernização e adequações regulatórias

Entre as principais intervenções, destaca-se a construção de um novo e moderno terminal de passageiros. Este novo espaço será projetado para oferecer maior conforto, eficiência e tecnologia aos viajantes, com ampliação das áreas de check-in, raio-x, saguões de embarque e desembarque, e novas opções de comércio e serviços. Além disso, o projeto prevê a expansão do número de pontes de embarque, o que permitirá um fluxo mais ágil de passageiros e aeronaves, reduzindo o tempo de espera e melhorando a experiência geral. O novo pátio de aeronaves e a construção de hangares para companhias aéreas complementarão a capacidade operacional, otimizando o estacionamento e a manutenção das aeronaves. A eficiência operacional é uma meta primordial, buscando maximizar a utilização dos recursos existentes e futuros.

Fundamental para a concretização dos voos internacionais são as adequações estruturais e processuais para a atuação de órgãos de controle. O projeto de modernização inclui a criação de espaços e sistemas compatíveis com as necessidades da Polícia Federal, responsável pelo controle migratório; da Receita Federal, encarregada do controle aduaneiro; e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que supervisiona a saúde pública e inspeções sanitárias. Adicionalmente, são previstas instalações para o Ministério da Agricultura e Pecuária, que cuida do controle agropecuário, essencial para a entrada e saída de produtos e bagagens. Essas adaptações são cruciais para garantir a segurança, a conformidade legal e a proteção sanitária exigidas em qualquer fronteira internacional, assegurando que Congonhas esteja plenamente apto a receber e despachar voos para outros países com a mesma excelência de outros grandes aeroportos internacionais. O diretor-executivo do Aeroporto de Congonhas, Kleber Meira, enfatizou que a internacionalização, com sua infraestrutura modernizada e localização privilegiada, é um passo gigante para aprimorar a conectividade da capital paulista, reforçando seu papel como um dos centros nevrálgicos do Brasil.

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Aprimorando a conectividade de São Paulo

A decisão de permitir que o Aeroporto de Congonhas opere voos internacionais representa um marco estratégico para São Paulo e para a aviação brasileira. Ao integrar-se ao ambicioso plano de modernização, que prevê um novo terminal, mais pontes de embarque e adequações para órgãos de controle, Congonhas está se preparando para uma nova era de expansão. A capacidade de oferecer voos diretos para destinos sul-americanos a partir de uma localização tão central na metrópole paulista otimizará a experiência de milhares de passageiros, tanto a lazer quanto a negócios. Esta iniciativa, conforme destacado pelo diretor-executivo Kleber Meira, não apenas eleva a conectividade da capital paulista a um novo patamar, mas também reforça o papel do aeroporto como um pilar essencial da infraestrutura de transporte, complementando a função de Guarulhos e solidificando São Paulo como um dos principais hubs aéreos do continente. A partir de 2028, Congonhas promete ser um portal ainda mais acessível para o mundo.

Perguntas frequentes

1. Quando o Aeroporto de Congonhas começará a operar voos internacionais?
A expectativa da Aena, concessionária do aeroporto, é que os voos internacionais regulares comecem a operar a partir de 2028, após a conclusão das obras de modernização e das adequações necessárias.

2. Quais destinos serão atendidos pelos voos internacionais de Congonhas?
A proposta inicial prevê a oferta de voos de curta e média distância, principalmente para destinos da América do Sul. Detalhes sobre as rotas específicas e companhias aéreas serão anunciados futuramente.

3. Quais órgãos de controle atuarão no aeroporto para os voos internacionais?
Com a internacionalização, o Aeroporto de Congonhas terá a atuação de órgãos como a Polícia Federal (controle migratório), Receita Federal (controle aduaneiro), Anvisa (controle sanitário) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (controle agropecuário), essenciais para operações internacionais.

Mantenha-se informado sobre o progresso e as novidades da internacionalização de Congonhas, acompanhando os canais de notícias e o portal oficial do aeroporto para futuras atualizações sobre rotas e serviços.

Fonte: https://g1.globo.com

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