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Influenciador ‘joão do grau’ deixa prisão e celebra com festa e fogos

João Victor de Souza Alves Pereira, o influenciador digital conhecido como ‘João do Grau’, foi solto após ser preso em Jacupiranga, São Paulo, por posse ilegal de arma. Sua saída da prisão foi marcada por uma grande celebração com fogos de artifício e churrasco, compartilhada nas redes sociais do influenciador.

A prisão de João ocorreu durante uma operação da Polícia Civil que investigava rifas ilegais na internet, nas quais ele é um dos investigados. Durante a operação, a polícia cumpriu mandados em 13 endereços, apreendendo dezenas de veículos ligados ao influenciador, além de R$ 59 mil em dinheiro e R$ 423 mil em cheques.

Ele foi preso em flagrante por estar em posse de uma arma de uso restrito e um revólver com numeração raspada, juntamente com 61 munições. Após audiência de custódia, a Justiça concedeu liberdade provisória mediante o pagamento de uma fiança de R$ 30 mil.

Ao deixar a delegacia, João compartilhou um vídeo nas redes sociais, comemorando sua liberdade e prometendo um retorno impactante. “Saindo pela porta da frente, quem não deve, não teme”, escreveu.

Em seguida, publicou imagens da recepção em sua casa, em Jacupiranga, onde dezenas de motociclistas se reuniram e fogos de artifício foram lançados. Um churrasco também foi realizado para celebrar sua soltura.

A defesa de João alegou que não havia motivos legais para a prisão, argumentando que ele é réu primário, possui residência fixa e ocupação lícita. Os advogados afirmaram que a prisão não está relacionada à investigação sobre suposto crime patrimonial, e que não há pedido de prisão nesse âmbito.

A defesa também argumentou que as armas encontradas eram herança de família e usadas para proteção, sem relação com violência ou criminalidade. Segundo os advogados, a posse de arma de fogo é uma questão cultural na região do Vale do Ribeira, onde a caça para subsistência e a agricultura familiar são práticas tradicionais.

Em relação à investigação sobre os sorteios e lavagem de dinheiro, a defesa afirmou que o patrimônio de João é resultado de seu trabalho na internet, no comércio e na produção rural, com todos os tributos devidamente recolhidos.

A Polícia Civil cumpriu mandados em 13 endereços durante a operação: seis em Jacupiranga, seis em Registro e um em Cananéia. Além do dinheiro e cheques, foram apreendidos: 15 carros, 8 caminhões, 5 caminhonetes, 44 motos, 2 micro-ônibus, 1 semi-reboque, 2 reboques (carreta), 9 tratores, 6 máquinas agrícolas, 3 moto aquáticas, 460 kg de fertilizantes, 3 toneladas de produtos agrícolas e 53 objetos diversos não especificados.

Fonte: g1.globo.com

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