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Bolsonaro recebe michelle na pf após autorização judicial

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu a visita de sua esposa, Michelle Bolsonaro, na tarde de domingo, nas dependências da Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. Bolsonaro está detido preventivamente no local desde o sábado anterior.

A visita da ex-primeira-dama foi previamente autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Imagens registraram o momento em que Bolsonaro acompanhou Michelle até a saída do edifício da Polícia Federal.

A visita ocorreu após Michelle Bolsonaro retornar a Brasília. Ela estava no Ceará, participando de um evento do Partido Liberal (PL), quando soube da prisão preventiva do marido. A ex-primeira-dama interrompeu sua agenda no estado nordestino e voltou à capital federal no sábado à tarde.

Em suas redes sociais, Michelle mencionou o impacto da situação na filha do casal e pediu orações aos apoiadores. Ela também criticou a decisão de Moraes, alegando que a data da prisão preventiva, dia 22, e a multa imposta ao PL, de R$ 22,9 milhões, teriam caráter simbólico.

A prisão preventiva de Bolsonaro foi decretada por Moraes, que mencionou um possível risco de fuga, a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica e a vigília convocada pelo filho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro, nas proximidades da residência onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar.

De acordo com informações, Bolsonaro teria tentado abrir a tornozeleira eletrônica usando uma solda na sexta-feira, véspera de sua prisão. O incidente gerou um alerta para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap). A defesa do ex-presidente alega que ele estava em um estado de confusão mental e paranoia devido à interação de medicamentos, e que colaborou com a substituição do equipamento, descartando a intenção de fuga.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal relacionada à trama golpista. A Primeira Turma do STF rejeitou os embargos de declaração apresentados por Bolsonaro e outros seis acusados, mantendo as condenações e abrindo caminho para a possível execução das penas nas próximas semanas.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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