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Cultivo protegido impulsiona renda de produtores rurais com pepino japonês

No coração do Oeste Paulista, pequenos produtores rurais têm encontrado no cultivo de pepino japonês uma oportunidade de fortalecer sua renda e garantir a sustentabilidade de suas propriedades. A adoção de estufas, especialmente, tem se mostrado uma estratégia eficiente para enfrentar as variações climáticas e as exigências do mercado.

Em Rancharia, agricultores como Ana Letícia Filetti e Reginaldo dedicam-se ao cultivo de pepino há quase uma década. Com mais de 600 pés em produção, a estufa se tornou uma aliada crucial. A estrutura protege as plantas do sol intenso, facilitando a colheita e preservando a qualidade dos frutos, um fator determinante para a aceitação no mercado.

Segundo o engenheiro agrônomo Dario Sousa da Silva, o ambiente controlado das estufas permite um gerenciamento preciso da umidade e da temperatura, minimizando o risco de doenças e favorecendo uma coloração verde mais intensa, característica valorizada pelos consumidores.

A comercialização dos pepinos segue um padrão rigoroso. Uma caixa com 22 quilos de pepinos retos, dentro do padrão estabelecido, alcança o valor de R$ 45. Já os frutos que não se enquadram nesse padrão são vendidos por aproximadamente R$ 15. Apesar da diferença de preço, os produtores consideram os valores satisfatórios e incentivadores.

Em Tupi Paulista, o agricultor Waldir Souza Delavalentina optou por cultivar o pepino japonês a céu aberto. Essa escolha implica um manejo diferenciado, com a necessidade de dobrar a quantidade de adubos e fertilizantes para compensar a exposição ao sol, vento e chuva. O ciclo de produção se torna mais longo, mas parte da colheita é comercializada na região, enquanto o restante segue para outros estados, incluindo Mato Grosso.

Independentemente do método de cultivo, seja em estufa ou a céu aberto, os produtores demonstram confiança na cultura do pepino japonês. O ciclo rápido de produção e a demanda constante no mercado conferem um incentivo contínuo para investir e expandir o cultivo, consolidando o pepino como um importante pilar da economia local e regional.

Fonte: g1.globo.com

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