© Valter Campanato/Agência Brasil

Tornado devasta paraná: ministro alerta para dificuldade em mensurar danos totais

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, declarou neste domingo que a extensão completa dos estragos provocados pelo tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, e pelo menos outras onze cidades da região centro-sul do estado, ainda é incerta.

Após uma visita de representantes do governo federal às áreas afetadas, tanto urbanas quanto rurais, Góes enfatizou que o momento exige solidariedade e ações rápidas para auxiliar a população e restaurar os serviços essenciais. O objetivo é reconstruir as áreas devastadas pelo fenômeno climático. “É preciso apoiar as famílias que estão precisando de assistência de saúde, alimentação e abrigo”, reforçou o ministro.

De acordo com informações da Defesa Civil, cerca de 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu sofreu severos danos em sua infraestrutura. O tornado resultou em seis mortes, sendo cinco em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava, ambas localizadas no Centro-Sul do Paraná.

Apesar da dificuldade em quantificar a totalidade dos prejuízos, o ministro ressaltou a urgência em destinar recursos emergenciais para a infraestrutura, visando o restabelecimento dos serviços básicos. “A minha equipe, de ontem para hoje, já pôde medir, por exemplo, a necessidade de pelo menos R$ 15 milhões para construir uma nova escola e um ginásio”, exemplificou.

Equipes do governo federal estão trabalhando no levantamento do número de residências destruídas, bem como outros patrimônios públicos e privados que demandarão reconstrução.

Góes orientou as prefeituras a solicitarem recursos de emergência o mais breve possível, sem aguardar o balanço final da destruição. Segundo ele, havendo informações sobre danos específicos, como uma escola destruída com orçamento para reconstrução, é possível liberar os recursos de imediato.

O ministro também apelou para a união das três esferas de governo – federal, estadual e municipal – para agilizar o atendimento às necessidades da população afetada. “Nós não temos problema de recepcionar nenhuma demanda”, afirmou.

Adicionalmente, a diretora de tecnologia da informação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está presente na cidade para avaliar a possibilidade de antecipação de pagamentos e outros auxílios.

Outra medida imediata foi a mobilização da Força Nacional do SUS, composta por uma equipe multidisciplinar incluindo médico sanitarista, enfermeiro, analista de recursos logísticos, analista de incidentes e reconstrução assistencial e especialista em saúde mental em desastres.

A empresa responsável pela distribuição de energia no Paraná (Copel) informou que já conseguiu restabelecer 49% da rede elétrica de distribuição de energia de Rio Bonito do Iguaçu.

O governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou estado de calamidade em Rio Bonito do Iguaçu. Essa medida permite ao governo local realizar gastos emergenciais sem as restrições orçamentárias habituais, além de facilitar o acesso a verbas federais.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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