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Uma ação rápida da Polícia Militar resultou na prisão de três pessoas em Campinas, na quinta-feira (13), após um sequestro relâmpago na alça de acesso do Anel Viário Magalhães Teixeira (SP-083). A vítima, uma mulher, foi forçada a realizar transferências bancárias sob ameaça.
De acordo com informações policiais, a vítima conseguiu alertar uma amiga sobre o sequestro através do viva-voz do seu telefone. A amiga, agindo rapidamente, contatou as autoridades e forneceu detalhes cruciais sobre a situação.
A ação criminosa envolveu dois veículos. Inicialmente, um carro branco freou bruscamente, provocando uma colisão traseira com o veículo da vítima. Em seguida, um carro preto bloqueou qualquer possibilidade de fuga, e a mulher foi rendida e forçada a entrar no carro branco.
Durante o trajeto, os sequestradores a obrigaram a efetuar uma transferência bancária. A tentativa de uma segunda transferência foi frustrada quando o sistema de reconhecimento facial do aplicativo falhou em uma rua de terra.
Nesse momento, a polícia já estava em perseguição aos criminosos. Ao perceberem a aproximação das viaturas, os sequestradores abandonaram a vítima.
As prisões ocorreram quando o carro preto retornou para buscar os comparsas. Três homens foram detidos, juntamente com uma mulher, que foi levada à delegacia. A investigação aponta que o dinheiro transferido pela vítima foi inicialmente depositado na conta da mulher antes de ser repassado a outro membro do grupo.
A Polícia Militar informou que um dos presos havia sido libertado da prisão recentemente, onde cumpria pena por roubo. Em uma busca na residência de um dos suspeitos, os policiais encontraram a arma utilizada no sequestro: um revólver calibre 38 com oito munições.
As autoridades confirmaram que dois outros indivíduos envolvidos no crime permanecem foragidos. A polícia já identificou o responsável pela locação do carro branco utilizado na abordagem, o qual foi reconhecido por outra vítima de sequestro ocorrido no sábado (8), também em Campinas.
O segundo foragido é apontado como o responsável por receber o valor final da transferência bancária. O caso foi formalmente registrado na 2ª Seccional da cidade, e as investigações continuam para localizar e prender os demais envolvidos.
Fonte: g1.globo.com