O prefeito Ricardo Nunes inaugurou nesta terça, 16 de janeiro, o primeiro serviço voltado ao acolhimento e qualificação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social atendidas pelo Programa Operação Trabalho – POT. Com funcionamento de segunda a sexta-feira, o local irá atender beneficiários da região Centro-Oeste (Sé, Lapa, Pinheiros e Butantã) com aulas de gastronomia, corte e costura, tecnologia e beleza. Outras três unidades serão inauguradas ainda neste ano, nas zonas sul, norte e leste da cidade, com estrutura e capacidade de atendimento semelhantes às da região central.
“Nós envolvemos toda a Prefeitura nesse programa, que é uma porta de entrada para fazer um curso profissionalizante e trabalhar. Um programa que serve de exemplo para o Brasil e para o mundo de uma ação concreta para o atendimento às pessoas mais vulneráveis”, disse o prefeito Ricardo Nunes.
Lucas Feliciano, morador do Jardim Satélite, está fazendo aulas de corte e costura.
“Estou gostando muito, assim consigo melhorar e adquirir novas experiências”, conta o jovem que é cabeleireiro e quer fazer o curso desta área para aprimorar seus conhecimentos e conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
De acordo com a secretária municipal de Desenvolvimento e Trabalho, Aline Cardoso, os cursos oferecem formação nos segmentos que mais empregam e são vocações da cidade.
“É uma maneira efetiva de incluir essas pessoas no mercado de trabalho, nesse programa que vem crescendo por ser inovador e transformador. É uma estratégia de saída qualificada das ruas para uma oportunidade real de transformação de vida a essas pessoas vulneráveis”, explica a secretária.
“O POT é um programa que gera a garantia de dignidade, de direitos, com foco na população em situação de rua. Um programa que vai ao encontro a tantas políticas que fizemos nos últimos anos colocando essas pessoas como prioridade, sem políticas assistencialistas, mas com a promoção social, que incentiva a saída qualificada das ruas e que ajuda cada pessoa a retomar os vínculos sociais e familiares, garantindo o trabalho, algo fundamental para a garantia de direitos”, disse o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra.
Para participar é necessário seguir critérios como ter mais de 18 anos, morar na cidade de São Paulo, estar desempregado há mais de quatro meses e não receber benefícios como seguro-desemprego, FGTS, entre outros. A renda familiar permitida é de até meio salário-mínimo por pessoa da família.
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